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Atual geração do Flamengo tem mais derrotas do que vitórias nos pênaltis
10 de Agosto de 2023 as 06h 44min
Arrascaeta lamenta pênalti perdido em Flamengo x Del Valle — Foto: André Durão
A noite de terça das oitavas de final de Libertadores teve duas vagas decididas nas penalidades e dois brasileiros envolvidos.
O Internacional tirou o River Plate, e o Athletico-PR caiu diante do Bolívar. Para evitar tal sofrimento o Flamengo joga por um empate nesta quinta (10), às 20h, contra o Olimpia, no Defensores del Chaco.
E disputas por pênaltis não têm sido um caminho próspero para a atual geração, uma das mais vitoriosas da história do Flamengo.
De 2019 em diante, foram nove decisões na marca da cal, e apenas quatro vitórias rubro-negras. Os números são do Espião Estatístico do ge. Por isso, é bom espantar a má fase, o momento conturbado e decidir a parada no tempo normal.
A memória mais saborosa é o título da Copa do Brasil, conquistado em outubro do ano passado, contra o Corinthians. Coube a Rodinei bater o pênalti que fez o Maracanã comemorar o tetra. A maior tristeza talvez seja a da Recopa Sul-Americana em fevereiro, no mesmo estádio. O ídolo Arrascaeta, herói da prorrogação, abriu a série perdendo, e o Independiente Del Valle converteu todos os cinco.
Nesse período de 2019 em diante, o Flamengo teve dois fracassos diante de Atléticos que marcaram. O primeiro, logo no início da vitoriosa trajetória de Jorge Jesus pela Gávea, teve o Athletico-PR como algoz, nas quartas de final da Copa do Brasil. O hoje flamenguista Santos defendeu as cobranças de Diego e Everton Ribeiro - Vitinho isolou a dele. Esse seria o último revés significativo e talvez a última vaia da era JJ.
No início do ano passado, com outro português e de destino bem diferente do de Jesus, o Flamengo de Paulo Sousa era melhor no segundo tempo da decisão da Supercopa do Brasil de 2022, contra o Atlético-MG, e vencia por 2 a 1. A saída de Arrascaeta tirou a agressividade da equipe, e o Galo empatou.
Hugo Souza, que falhara em gol de Nacho Fernández, teve a chance de se redimir nos pênaltis e vinha conseguindo. Defendeu duas, e ainda teve a chance de marcar o gol do título. Não o fez, ele e seus companheiros perderam quatro "match-points", e o Galo acabou campeão.
Se não foi feliz contra o Galo, nos anos anteriores o Flamengo teve jornadas históricas com Diego Alves. A primeira aconteceu em 2019, nas oitavas de final contra o Emelec. O goleiro defendeu cobrança de Dixon Arroyo, que havia dado carrinho que resultou em fratura do xará Diego Ribas no jogo de ida. Queiroz bateu a última no travessão, e o Fla teve 100% de aproveitamento.
O jogo representava uma virada de chave para o Flamengo de Jorge Jesus, que não perderia mais naquela Libertadores e conquistaria o bicampeonato depois de 38 anos em 23 de novembro de 2019.
A fama de Diego Alves de pegador nos pênaltis conquistada na Europa já estava consolidada no Flamengo, mas o ponto alto veio na Supercopa do Brasil de 2021, contra o Palmeiras. O ídolo defendeu três cobranças, e os rubro-negros ficaram com o bicampeonato.
O Flamengo ainda participou de outras três disputas por pênaltis desde 2019. No ano mágico, o primeiro troféu conquistado - este simbólico - foi o da Taça Rio. Um time formado integralmente por reservas, entre eles Arrascaeta - que não tinha vaga no time de Abel Braga - conseguiu empate emocionante com o Vasco nos acréscimos e venceu nos pênaltis com César brilhando. O uruguaio, aliás, foi quem marcou o gol rubro-negro com uma cabeçada fulminante.
No ano seguinte, duas derrotas. Novamente na final da Taça Rio, o Flamengo perdeu para o Fluminense, rival que derrotou na decisão do Carioca semanas depois. Na Libertadores, caiu diante do Racing no Maracanã, nas oitavas de final da Libertadores, após dois empates por 1 a 1.
Fonte: DA REPORTAGEM
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