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Sábado, 31 de Maio de 2025

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Audiência Pública na ALMT debate hoje Fethab Milho

Discussão foi proposta pelo deputado estadual Ulysses Moraes (DC)

16 de Julho de 2019 as 00h 00min

CLEMERSON SM

clemersonsm@msn.com

 

Nesta terça-feira (16), a partir das 9h, acontece uma Audiência Pública na Assembleia Legislativa para debater os impactos da tributação ao grão de milho. Comandada pelo deputado estadual Ulysses Moraes (DC), o evento é organizado em parceria com o Movimento Mato Grosso Forte e apresentará dados do setor após a cobrança do Fethab Milho que passou a ser cobrado no início deste ano.

Os produtores dizem que a nova taxação imposta pelo Governo trouxe impactos ruins e esses números negativos não atingiram apenas a agricultura, mas também outros setores, já que a ração para a criação de suínos é feita basicamente de milho, que ficou mais caro com a tributação.

O parlamentar relata que nessas condições, em muitas vezes a produção do milho chega a ser deficitária, mesmo com a instalação recente de usinas que transformam o milho em etanol, mas que ainda a margem está longe de ser rentável aos produtores.

“A margem de lucro na produção de milho é muito baixa e, muitas vezes, os produtores apenas empatam ou têm prejuízo com a cultura. Ela é feita, basicamente, para manter a atividade dos funcionários e abastecer o mercado, mas ele tem um valor que oscila muito no mercado e não traz segurança a quem o cultiva. Há ainda um agravante, já que o milho é usado na ração de suínos e outros animais. Seu aumento no custo impacta diretamente no custo da criação, deixando a carne mais cara”, afirmou Ulysses.

O Movimento Mato Grosso Forte realizou em maio uma manifestação que contou com a presença de cerca de 1,5 mil produtores em Cuiabá. O fim da cobrança do Fethab Milho é uma das principais reivindicações. Para o vice-presidente da Aprosoja Mato Grosso, Fernando Cadore, a extinção da tributação beneficiará principalmente o pequeno e o médio produtor.

“No primeiro ato do Movimento Mato Grosso Forte, entregamos um documento com as nossas reivindicações ao governo. Entre elas, estão o fim do Fethab Milho e a correta aplicação dos recursos do Fethab I e II em infraestrutura. O governo nos respondeu recentemente dizendo que não irá rever a tributação porque não tem condições. O produtor não aceita de maneira nenhuma essa posição. Teremos esta audiência pública no dia 16 para tratar do tema”, disse Cadore.

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