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Domingo, 30 de Junho de 2024

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Avanço das geomembranas eleva sustentabilidade no setor sucroenergético

23 de Junho de 2024 as 05h 43min

Avanço de 17% em relação à temporada anterior – Foto: Divulgação

O setor sucroenergético, um dos pilares da economia nacional, atingiu marcos significativos na última temporada, com recordes em produção e exportação de açúcar e etanol anidro, conforme indicam os dados da Conab.

Este avanço, de 17% em relação à temporada anterior, é atribuído não só ao aumento na demanda por combustíveis sustentáveis, mas também à adoção de tecnologias inovadoras como as geomembranas de polietileno de alta densidade (PEAD), que estão revolucionando o manejo de recursos hídricos e subprodutos nas usinas. Além de fortalecer a posição do Brasil como um líder global em agroenergia.

O engenheiro civil e ambiental, mestre em Geotecnia e Geossintéticos na Nortène, Sérgio Costa, explica que as geomembranas são utilizadas primordialmente no revestimento de reservatórios para água e canais de vinhaça, um subproduto da destilação da garapa na produção de etanol. Este líquido escuro, é extremamente rico em nutrientes como potássio, nitrogênio e fósforo, essenciais para a fertilização das plantações de cana-de-açúcar.

“A implementação das geomembranas transformou o manejo de recursos hídricos e resíduos nas usinas, promovendo uma agricultura mais sustentável. Sua principal função é prevenir a perda de água por infiltração, protegendo assim o solo e os lençóis freáticos contra a contaminação por substâncias químicas”, relata o especialista. Além disso, sua utilização garante a estabilidade dos reservatórios de água, essenciais para a irrigação e processos produtivos, especialmente em períodos de escassez hídrica.

Também a aplicação da vinhaça nas plantações de cana-de-açúcar constitui um exemplo destacado de prática sustentável no setor sucroalcooleiro, pois, conforme a doutora, aproveita resíduos do processo produtivo de etanol como fertilizante, eliminando a necessidade de descarte em locais específicos e reduzindo o uso de fertilizantes químicos.

Assim, a vinhaça se revela não apenas como uma alternativa econômica, mas também ambientalmente vantajosa. No entanto, é essencial um manejo cuidadoso desta substância segundo Costa, pois “a vinhaça possui alto risco de contaminação devido à sua rica carga de nutrientes, podendo, em altas concentrações, alterar o pH do solo e afetar o crescimento das plantas”.

Lembrando que o correto manejo da vinhaça através de sistemas revestidos por geomembranas minimiza os riscos de contaminação ambiental. As propriedades da geomembrana de PEAD, como resistência química e baixa permeabilidade, são fundamentais para a segurança e eficiência no transporte e armazenamento deste subproduto. “Estima-se que para cada litro de etanol produzido, cerca de 12 litros de vinhaça são gerados, o que reforça a importância de uma gestão eficaz e responsável”, salienta o engenheiro.

A empresa, líder no fornecimento dessas geomembranas, enfatiza a qualidade superior de seus produtos, fabricados com resinas 100% virgens e aditivos UV. “Isso assegura uma vida útil prolongada e resistência a condições adversas", pontua o profissional.

Além da durabilidade, ela ressalta a importância da instalação adequada, conforme as diretrizes da norma brasileira ABNT 16199. “Esta norma prescreve as melhores práticas de engenharia para evitar falhas como furos ou danos nas soldas, garantindo assim a eficácia e segurança total dos sistemas de geomembranas instalados”, afirma o especialista.

A crescente integração de geomembranas nas usinas não só fortalece o compromisso do Brasil com práticas de energia renovável e agricultura sustentável, mas também posiciona o país como um líder global no uso eficiente de recursos naturais e na proteção ambiental.

“À medida que o setor avança, a adoção dessas tecnologias se mostra cada vez mais crucial para o desenvolvimento sustentável e a competitividade internacional das usinas brasileiras”, completa Costa.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA

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