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Terça Feira, 29 de Julho de 2025

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Base de MM enfrenta tensão e risco de racha antes da disputa de 2026

29 de Julho de 2025 as 07h 54min

Dilmar Dal Bosco tenta moderar a situação - Foto: Assessoria

O deputado Dilmar Dal Bosco, líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, defendeu a manutenção da base que reelegeu Mauro Mendes em 2022. Apesar do apelo pela unidade, os bastidores indicam divisões entre as siglas aliadas. Disputas internas pelo Senado e governo estadual colocam o grupo em rota de colisão.

A base aliada do governador Mauro Mendes (União Brasil), que parecia sólida e quase monolítica na reeleição de 2022, agora dá sinais de fissura — e o barulho vem dos bastidores.

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal Bosco, surge como voz de moderação. Ele defende, com firmeza, que o grupo político que deu sustentação a Mendes permaneça unido em 2026. Mas sabe, como bom articulador que é, que esse desejo esbarra em realidades mais duras. A disputa de poder já começou e não há garantias de reconciliação.

A coligação que reelegeu Mauro Mendes em 2022 reuniu PSDB, Cidadania, União Brasil, Podemos, Republicanos, PL, MDB, PSB e PROS. Uma aliança ampla, diversa, com interesses distintos e projetos próprios. E é justamente essa diversidade que agora ameaça implodir o que antes foi chamado de "frente de estabilidade".

Enquanto Mendes sinaliza que pretende disputar uma vaga no Senado, o cenário que se desenha para o governo do Estado é de múltiplas candidaturas vindas de dentro do próprio antigo bloco. O União Brasil, por exemplo, pode lançar Jayme Campos ao Palácio Paiaguás. O Republicanos articula a candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta. O PL, que tem ampliado sua presença nacional, tende a investir no nome do senador Wellington Fagundes. E o MDB já trabalha o nome da deputada Janaina Riva para o Senado.

Não se trata de traição ou rebeldia. O que está em jogo é cálculo político — de capital eleitoral, de espaço de poder e de sobrevivência partidária. Em meio a esse jogo, Dilmar tenta costurar uma base que, ao menos, consiga manter alguma harmonia nas disputas proporcionais. Mas mesmo esse objetivo parece desafiador.

“Temos muita coisa para trabalhar, costurar”, disse ele, apontando conversas com Republicanos, PSDB, PSB, MDB e União Brasil. A ideia de "equilíbrio" entre as forças é bonita no discurso, mas difícil na prática. Afinal, todos querem um protagonismo que não cabe para todos ao mesmo tempo.

Além disso, a equação de 2026 inclui outros ingredientes: o humor do eleitor, o desempenho do governo federal, o papel de figuras como a família Maggi — sempre envolta em especulações — e, claro, as articulações nacionais das grandes siglas.

A tentativa de unidade soa mais como apelo do que como plano concreto. O tempo corre, as pré-candidaturas se estruturam, e a base governista já começa a ensaiar movimentos de afastamento. O que Dilmar chama de “não rachar o grupo” talvez seja, na prática, apenas adiar o inevitável: cada partido buscando seu próprio caminho — mesmo que para isso tenha que se distanciar do atual governador.

No final das contas, a disputa de 2026 promete não apenas redesenhar o mapa político de Mato Grosso, mas também testar até onde vai a fidelidade em tempos de eleição. E como toda boa eleição, esse roteiro ainda pode surpreender.

Fonte: DA REPORTAGEM

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