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Biotecnologia avança no cultivo de trigo e amplia ganhos de produtividade
09 de Dezembro de 2025 as 17h 33min
Clima instável e pressão crescente de doenças – Foto: Assessoria
Na Região Sul, tradicional polo tritícola do país com clima frio típico de inverno, solo de elevada fertilidade e histórico de boa produtividade, o cultivo do trigo vive um momento de transição. Em um cenário marcado por oscilações climáticas, manejo mais exigente e elevação dos custos de produção, biotecnologias começam a ganhar espaço na cultura. Desde 2016, a Superbac conduz estudos e ensaios na região, e os resultados mais recentes indicam ganhos consistentes em desenvolvimento radicular, qualidade de grãos e produtividade.
Especialmente o Paraná e o Rio Grande do Sul apresentam condições típicas das principais áreas produtoras do Sul do país: inverno frio ou ameno, boa disponibilidade hídrica e solos com níveis elevados de fertilidade, fatores que historicamente favorecem o trigo. Segundo dados do IBGE para as regiões tritícolas do país, PR e RS respondem por cerca de 85% da produção nacional.
Essas localidades, entretanto, historicamente conviveram com desafios crescentes: maior pressão de patógenos, casos de plantas daninhas resistentes e a necessidade de manejo nutricional mais preciso para sustentar produtividades altas. Segundo, Victor Augusto Zanellato de Souza, engenheiro agrônomo da área de Desenvolvimento de Negócios da Superbac, nos últimos anos, este cenário tem mudado.
Um dos motivos é a adoção de bioinsumos, sobretudo fertilizantes biotecnológicos e biodefensivos, que passaram a integrar a rotina de parte dos produtores. “Desde 2016 a Superbac está presente conduzindo estudos, posicionamentos técnicos e suporte direto ao triticultor. Atuamos nesse segmento com produtos voltados à melhoria das condições de solo e ao controle biológico de nematoides e patógenos”, ressalta o especialista.
Os fertilizantes biotecnológicos utilizados no trigo têm como objetivo aumentar a eficiência da nutrição, promover maior atividade biológica no solo e favorecer a formação de raízes mais profundas. Já os biodefensivos concentram modos de ação microbianos que ajudam a reduzir a pressão de doenças em momentos críticos do ciclo. “Observamos melhor estruturação do solo e maior aproveitamento dos nutrientes nas áreas onde o manejo biológico foi aplicado”, explica Souza.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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