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Biotecnologia eleva o café mineiro a outro patamar de produtividade
11 de Dezembro de 2025 as 13h 49min
Cafeicultura ganha reforço de microrganismos inteligentes – Foto: Assessoria
A maior frente cafeeira do mundo está em Minas Gerais, estado que concentra cerca de 1,38 milhão de hectares de café e responde, sozinho, por mais de um terço da produção nacional, de acordo com a Conab. Em um cenário de clima mais irregular, custos altos e pressão por sustentabilidade, a biotecnologia começa a redesenhar o manejo das lavouras, e empresas como a brasileira Superbac ganham espaço ao levar microrganismos benéficos para dentro do pellet de adubo, com reflexos diretos no enraizamento, na nutrição e na estabilidade de safra.
Segundo a Embrapa Café, a safra brasileira de 2024 somou 54,21 milhões de sacas de 60 kg, sendo 73% de café arábica, consolidando o país como maior produtor e exportador mundial. Em 2025, estimativas apontam que a cultura por aqui ocupa cerca de 1,85 milhão de hectares, reforçando a dimensão do desafio de produzir mais em uma área que aumenta devagar e sob estresse climático crescente. É nesse contexto que Minas Gerais, com 26,1 milhões de sacas estimadas para a safra atual, tornou-se um laboratório a céu aberto para soluções biotecnológicas.
Com mais de 20 anos de atuação em biotecnologia, a Superbac consolidou-se como referência em fertilizantes que combinam nutrientes minerais com um condicionador biológico de solo, baseado em bactérias selecionadas, a chamada tecnologia SMARTBAC. Tradicionalmente mais focada em cana-de-açúcar, cereais e hortifrúti, a empresa passou a olhar o café estrategicamente, especialmente em Minas Gerais, onde o cultivo é distribuído em polos como Cerrado, Sul, zonas de Matas e Noroeste do estado.
A companhia vem inclusive ampliando sua atuação em municípios como Monte Carmelo, Patrocínio, Patos de Minas, Ibiá, Araguari, Indianópolis e Coromandel, além de Unaí, Paracatu e Buritis, no Noroeste mineiro, área que reúne algo entre 250 e 300 mil hectares de café, segundo levantamento interno da empresa. “O café é hoje estratégico para a empresa por três razões principais: pelo peso econômico da cultura, pela necessidade de grandes volumes de fertilizantes e por uma classe produtora cada vez mais aberta a tecnologias que unam produtividade e sustentabilidade”, afirma Fabricio Avila Souza, gerente regional da Superbac.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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