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Terça Feira, 21 de Janeiro de 2025

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Cabeça de porco, dentadura e pênis de Borracha: objetos jogados em campo

07 de Novembro de 2024 as 11h 47min

Figo sofreu com a torcida do Barça, que jogou até uma cabeça de porco na direção do português — Foto: Getty

A vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras, na Neo Quimica Arena, pelo Campeonato Brasileiro, ficará marcada também pelo fato de uma cabeça real de porco ter sido atirada para dentro do campo pela torcida corintiana. O animal é um dos mascotes do Palmeiras. Porém, essa não foi a primeira vez que um objeto inusitado foi parar dentro do gramado em um jogo de futebol.

Vamos lembrar alguns outros episódios onde outros "corpos estranhos" precisaram ser retirados durante uma partida. Geralmente vindo das cadeiras e arquibancadas.

PORCO NÃO É NOVIDADE

Essa também não foi a primeira vez que uma cabeça de porco foi atirada em campo. Um episódio marcante ocorreu em 2002 durante um clássico entre Barcelona e Real Madrid, no Camp Nou. O "artefato" foi jogado pela torcida catalã por conta da transferência de Luis Figo, que "virou a casaca" trocando Barcelona por Madri. A cabeça de porco, no caso, representaria a "traição" do português.

DENTADURA NA FINAL

No jogo de ida da final do Campeonato Gaúcho do ano passado, entre Grêmio e Caxias, uma dentadura foi parar no gramado do Estádio Centenário e atingiu o repórter Fernando Becker. A prótese dentária, no entanto, não trouxe sorte aos donos da casa, que ficaram no empate em 1 a 1 e viram o Grêmio faturar o título com uma vitória por 1 a 0, no jogo de volta.

REVOLTA DAS CAXIROLAS

Em 2013, o músico Carlinhos Brown apresentou a "caxirola" como um instrumento a ser usado pelos torcedores durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, em uma espécie de "vuvuzela" verde-amarela. Porém, a ideia não deu certo.

Durante um clássico entre Bahia e Vitória pelo Campeonato Baiano, a torcida tricolor arremessou dezenas de caxirolas no gramado da Arena Fonte Nova logo após o segundo gol do Leão. A partida terminou com vitória rubro-negra por 2 a 1 e ficou marcada como a "revolta das caxirolas".

PÊNIS DE BORRACHA

O goleiro colombiano Navarro Montoya defendeu o Boca Juniors por oito temporadas seguidas (entre 1989 e 1996) e virou ídolo do clube. Até defender o rival Independiente e comemorar um gol em frente à torcida xeneize, que não perdoou a "traição". Em 2004, em novo clássico em La Bombonera, vários pênis de borrachas foram atirados no área onde estava o goleiro, em um protesto inusitado.

FOGUETEIRA DO MARACANÃ

Em setembro de 1989, Brasil e Chile decidiam no Maracanã uma vaga para a Copa do Mundo da Itália, no ano seguinte. Eis que, no segundo tempo, um sinalizador luminoso foi atirado na área onde estava o goleiro chileno Roberto Rojas, que se aproveitou da situação para simular ter sido atingido, ao se cortar com uma lâmina que ele guardava na luva.

A partida foi paralisada e depois de descoberta a farsa, o Chile ficou fora das Copas de 1990 e 1994, Rojas foi banido do futebol pela Fifa, e a "fogueteira", Rosenery Mello, foi capa de uma revista masculina.

BOLAS TROCADAS

No Campeonato Espanhol de 2012, a torcida do Sevilla se revoltou contra a remarcação do seu jogo para depois do clássico entre Barcelona e Real Madrid atirando bolinhas de tênis no gramado do estádio Ramón Sánchez-Pizjuán durante uma partida contra o Levante. O jogo terminou empatado por 1 a 1, irritando ainda mais os torcedores do Sevilla.

Fonte: DA REPORTAGEM

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