Camacho prevê Corinthians mordido após ser vice na Copa do Brasil

22 de Outubro de 2022 as 13h 00min

O Santos enfrenta o Corinthians neste sábado (22), às 18h, na Vila Belmiro, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. O último clássico que o Peixe disputará neste ano ganhou um novo fator após quarta-feira.

Será o primeiro jogo do rival após a perda da final da Copa do Brasil para o Flamengo. Para o volante Camacho, o adversário chegará mordido para o clássico. Até por isso, os jogadores santistas precisam ter mais atenção durante o clássico, na visão do jogador.

“A gente não tem que estar com a cabeça nisso, mas com certeza o resultado influencia para eles. Acredito que deve estar um dia de luto lá, mas no sábado eles vão vir aqui para tentar recuperar. Então temos que estar firmes, não podemos dar mole de entrar mais ou menos no jogo. Com certeza (vão vir mordidos). Os caras vão chegar querendo provar o valor deles, mas temos o nosso e, dentro de casa, temos que ganhar”, disse o jogador.

O foco do Santos no Brasileirão está em conseguir uma das vagas para a disputa da Copa Libertadores da América. Segundo Camacho, o Peixe mira alcançar o G-8 e quer aproveitar o bom momento, após duas vitórias, para embalar nesta reta final da competição.

“Estamos dois pontos atrás do G-8, então é olhar para cima. Sempre falávamos isso no vestiário, até mesmo na fase ruim, que era para deixar de olhar para a zona de rebaixamento e mirar na Libertadores. E a gente tem totais condições de alcançar isso. O momento é muito bom, com duas vitórias seguidas, e temos que aproveitar. E agora jogando um clássico, dentro de casa, temos tudo para buscar esses três pontos”.

O volante também falou sobre o gol marcado na vitória sobre o Red Bull Bragantino – o primeiro dele com a camisa do Santos, após 73 partidas. Camacho contou que já estava sendo cobrado por esse gol em casa.

“A gente sabe que ganhar fora de casa é importante demais, ainda mais fazendo um gol. Meu primeiro com essa camisa gigante. Estava sendo cobrando em casa já pelos meus filhos. Chegava em casa e meu filho falava: "Só você que não faz gol, pai". Eu falava para ele ter calma que uma hora ia sair, e saiu na hora certa, em que conseguimos duas vitórias seguidas, o que não estava acontecendo. Veio tudo na hora certa, e agora espero fazer mais alguns”.

Fonte: DA REPORTAGEM