Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Segunda Feira, 21 de Abril de 2025

Noticias

Canal vai receber sugestões sobre a ferrovia Sinop-Miritituba

23 de Novembro de 2023 as 11h 05min

Foco é discutir aspectos de viabilidade socioambiental e econômica da EF-170 – Foto: Divulgação

O Ministério dos Transportes abriu um canal exclusivo para encaminhamento de sugestões ao grupo de trabalho criado para acompanhar os processos e os estudos relacionados ao projeto da EF-170, a chamada “Ferrogrão. O objetivo da iniciativa, segundo o ministério, é assegurar ampla participação social sobre os estudos debatidos pelo colegiado.

O grupo de trabalho da Ferrogrão, criado no dia 18 de outubro, tem como foco discutir especialmente os aspectos de viabilidade socioambiental e econômica da EF-170, bem como facilitar o diálogo entre as partes interessadas.

A coordenação dos trabalhos é da Subsecretaria de Sustentabilidade (Sust), ligada à Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes. O grupo reúne representantes do Governo Federal, da sociedade civil e de comunidades indígenas. As sugestões podem ser encaminhadas para o e-mail gt.ferrograo@transportes.gov.br.

Conforme o projeto original, a ferrovia terá 933 quilômetros de extensão, partindo de Sinop, e permitirá o escoamento da produção agrícola da região Centro-Oeste do país pelo Arco Norte, em especial o Porto de Miritituba.

Na semana passada, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, participou do lançamento das obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal e, durante a solenidade, no Theatro da Paz, em Belém, defendeu a ferrovia. Segundo ele, o empreendimento é oportunidade emprego e desenvolvimento para a região.

“Uma ferrovia também traz menos agressão ao meio ambiente do que uma rodovia e, portanto, o estudo será submetido. Nós vamos ter muito cuidado no estrito Marco Legal e ouvir detalhadamente todas as comunidades”, resumiu Rui Costa.

No início deste mês, o senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) enfatizou a importância de tirar do papel o projeto de construção da Ferrogrão. Calculado em R$ 25 bilhões, o investimento deve reduzir o custo de transporte para os produtores agrícolas da região.

O parlamentar destacou um levantamento realizado pela Frente Parlamentar da Agropecuária, que mostra que a preferência pelo modal rodoviário tem causado um desperdício equivalente a 5% do produto interno bruto (PIB) brasileiro, totalizando cerca de US$ 10 bilhões.

Além disso, o senador avaliou que o atraso na construção da ferrovia atende a “interesses econômicos de um monopólio logístico” do eixo Sul-Sudeste. “O atraso na obra, portanto, seria por culpa de pressões econômicas vindas daqueles que não querem perder esse monopólio logístico. Vejam o quanto o Brasil perde por conta de interesses de alguns que não pensam no país, somente em seus próprios bolsos”, concluiu.

Zequinha é autor de um requerimento para debater a situação da Ferrogrão em audiência pública em Novo Progresso. O senador ressaltou que o Ministério dos Transportes já apontou que não existe sobreposição do traçado da ferrovia com terras indígenas e comunidades quilombolas. Foram convidados para a audiência o prefeito de Novo Progresso, Gelson Dill, vereadores, pesquisadores e representantes de produtores rurais.

A Ferrogrão foi paralisada em março de 2021 em uma ação direta de inconstitucionalidade movida pelo PSOL no Supremo Tribunal Federal. O partido questiona a alteração dos limites do Parque Nacional do Jamanxim (PA), para passagem dos trilhos da ferrovia.

Em agosto, o STF finalizou um relatório que propõe a realização de compensações ambientais e a oitiva de indígenas para solucionar o impasse sobre a construção da Ferrogrão. As sugestões foram elaboradas pelo Centro de Soluções Alternativas de Litígios da Corte após o ministro Alexandre de Moraes enviar o caso para conciliação judicial e determinar a suspensão da Lei nº 13.452/2017, que alterou os limites do Parque Nacional do Jamanxim para permitir a construção da ferrovia. No momento, a ação está suspensa e os estudos para implantação da ferrovia poderão ser atualizados.

Fonte: DA REPORTAGEM - Só Notícias

Veja Mais

Termoregulador fortalece canavial durante período de estresse hídrico

Publicado em 18 de Abril de 2025 ás 16h 41min


Moscas bebem álcool para ficarem mais atraentes?

Publicado em 18 de Abril de 2025 ás 15h 40min


Dorner acompanha estandes de empresas locais na Norte Show

Publicado em 18 de Abril de 2025 ás 14h 39min


Jornal Online

Edição nº1526 - 18/04/2025