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Candidata a vereadora e irmã são sequestradas e mortas em MT
15 de Setembro de 2024 as 07h 52min
As irmãs Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto foram sequestradas, torturadas e mortas por membros de uma organização criminosa em Porto Espiridião, neste sábado (14). Um rapaz não identificado também foi assassinado.
As irmãs eram proprietárias de um circo e Rayane era candidata a vereadora no município pelo PSD. O presidente do partido de Porto Esperidião e candidato a prefeito da cidade, Herlius Albertini lamentou a morte das irmãs.
“Em sinal de respeito e luto, todas as atividades políticas e do grupo estão suspensas. Nesse momento de imensa dor, nossas palavras são poucas, mas nossos corações estão com a família, a quem oferecemos nossas mais sinceras condolências. Que Deus conceda força e conforto aos familiares e amigos neste momento tão difícil. Nossas orações e sentimentos mais profundos estão com todos”, diz trecho da nota.
Conforme o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada às 4h por um jovem pedindo socorro. Ele relatou que, junto aos amigos, foi sequestrado por um grupo de nove pessoas, sendo 7 homens e 2 mulheres, ao saírem do evento Festival de Pesca.
O grupo pediu que eles o acompanhassem até uma casa que funcionava como cativeiro na Rua Marechal Cândido, localizada no centro da cidade.
Após ouvirem o relato, os policiais foram ao endereço e encontraram um rapaz morto no chão. Ele tinha ferimentos de arma branca na nuca e estava ensanguentado. Além disso, sua orelha e seu dedo mínimo da mão esquerda estavam cortados. A polícia, então, passou a investigar os cômodos da casa. Na cozinha havia dedos e cabelos que foram cortados das vítimas.
Ao chegarem no último quarto, que ficava à direita, os policiais encontraram os corpos de Rayane e Rithiele. Elas tinham sinais de tortura por arma branca e seus cabelos estavam cortados.
Segundo o sobrevivente, os suspeitos disseram integrar uma facção criminosa e fizeram tortura psicológico ao ameaçar matá-los se não entregassem dinheiro.
Além disso, os sequestradores disseram que o sequestro ocorreu porque os jovens fizeram o sinal de “número 3” com as mãos em uma foto no Rio Jauru. O símbolo, conforme os suspeitos, serve para identificar membros de uma organização criminosa rival.
Durante o relato à polícia, o sobrevivente disse que escapou do cativeiro pulando muros de várias casas até chegar à base da Polícia Militar.
Ele foi encaminhado à Unidade Básica de Saúde (UBS) do município e não corre risco de vida. A polícia, entretanto, não encontrou os suspeitos. A Polícia Civil foi acionada para investigar o caso e um boletim de ocorrência foi registrado.
Fonte: DA REPORTAGEM
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