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CHAMAMENTO PÚBLICO: Com permuta, prefeitura quer novos empregos e Arena Multiuso em Sinop
Projeto de Lei deverá passar com tranquilidade por aprovação na Câmara de Vereadores
29 de Agosto de 2019 as 07h 00min

CLEMERSON SM
clemersonsm@msn.com
Na manhã de ontem (28), a prefeita Rosana Martinelli (PL), anunciou em coletiva de imprensa em seu gabinete, o chamamento público de venda de parte do terreno onde está localizado o estádio municipal Gigante do Norte.
O formato da venda, de acordo com o que foi informado pela gestora municipal será na modalidade de permuta. A empresa vencedora do chamamento, em troca de adquirir os 33,7 metros quadrados do espaço físico do estádio, deverá em troca, construir uma nova arena, moderna e que atenda os requisitos pré-estabelecidos pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). “O projeto do novo Estádio seguirá os padrões exigidos pela Federação Mato-grossense de Futebol – FMF, e o ambiente em homenagem a Rogério Ceni – “Memorial Rogério Ceni” - reedificado nos padrões atuais, sem qualquer prejuízo à memória histórica e contributiva do craque futebolístico. A ideia ainda é a de que o novo Estádio se transforme em um espaço multiuso, podendo ser utilizado para a realização de uma série de eventos, inclusive àqueles não relacionados diretamente ao futebol, tomando-se como exemplo, encontros corporativos, feiras, exposições, shows culturais, competições desportivas diversas, dentre outras atrações e eventos”, diz trecho do Projeto de Lei nº 048/2019, enviado esta semana para apreciação da Câmara de Vereadores de Sinop.
A reportagem do Diário do Estado entrou em contato com alguns vereadores, tanto de situação, quanto de oposição e todos indicaram que o projeto enviado pelo Executivo não deverá sofrer dificuldades para ser aprovado na Câmara.
O chamamento público, assim que aprovado pelos parlamentares estará aberto tanto para empresários locais, como de qualquer outra parte do país, se que sintam interessados em empreender na cidade de Sinop. A prefeitura busca com isso, gerar novos empregos na cidade e, por consequência, aquecer a economia local.
“Toda a nossa equipe de engenharia, avaliou e viu essa possibilidade, de acomodar a duas situações [novo estabelecimento comercial da empresa vencedora e a nova Arena], e que gere, no mínimo 200 novos empregos diretos. Nós queremos cada vez mais, Sinop na altura que ela merece”, disse a prefeita.
NÚMEROS
Durante a coletiva, a reportagem questionou sobre os números apresentados de lance mínimo de R$ 26 milhões que será estipulado em edital. O Diário do Estado conversou com dois engenheiros civis que, ao serem perguntados se este valor seria suficiente para a concretização de uma obra desse porte e com todas as exigências das entidades esportivas, disseram ser “muito difícil fazer uma arena nesses moldes com essa quantia [R$ 26 milhões]. “26 [milhões] é para otimizar mesmo, porque não adianta agirmos com irresponsabilidade e querermos colocar uma Arena superior a isso, sendo que não é necessariamente o valor efeito que vamos estar recebendo em permuta. Existe uma coerência de edificação que mostra que esse valor de R$ 26 milhões é sim suficiente”, disse o Procurador-geral do município Ivan Schneider.
Outro questionamento feito pela reportagem do Diário do Estado buscou saber os cuidados de contrato que deverão fazer com que a empresa vencedora entregue o novo estádio, sem atrasos. “Um deles é o já pré-estabelecido em contrato o prazo de 180 dias para a conclusão das obras, a outra é a possibilidade do empresário perder o investimento feito até ali, caso esse prazo não seja cumprido, e assim, a área voltaria ao município”, explicou.
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