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Terça Feira, 01 de Julho de 2025

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Chapada dos Guimarães pode se tornar o 6° geoparque do Brasil

13 de Junho de 2023 as 09h 32min

Cidade de Pedra, Parque Nacional de Chapada dos Guimarães — Foto: Geoparque Chapada dos Guimarães

Chapada dos Guimarães está sendo avaliada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pode se tornar o sexto geoparque do país. A avaliação foi realizada de sexta (9) até quarta (14). A área está localizada na região centro-sul de Mato Grosso e conta com 6,2 mil km².

Conforme o estudo elaborado pelos pesquisadores Caiubi Emanuel Souza Kuhn e Flávia Regina Pereira Santos, a cidade possui rochas do período paleozoico – era geológica em que surgiram os primeiros animais com esqueleto externo, que guardam fósseis de quando Chapada ainda era mar e a terra era habitada por dinossauros, há aproximadamente 300 milhões de anos.

Ainda de acordo com a pesquisa, o oceano, que existiu na região de Chapada, foi secando e desaparecendo com o tempo, até formar uma cordilheira que se estende até Corumbá e Bonito, no Mato Grosso do Sul. O processo aconteceu entre 500 milhões e 1 bilhão de anos atrás.

Atualmente, existem 177 geoparques no mundo, reconhecidos pelo Unesco, em 46 países, sendo cinco no Brasil, que ficam localizados no Ceará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Consta na pesquisa que a criação do Geoparque Chapada dos Guimarães vai ajudar a conservar o território para que, futuramente, a população possa ser beneficiada.

“Um dos principais benefícios que o município vai adquirir com o título de geoparque é a visibilidade e o reconhecimento internacional, porque isso que vai auxiliar no fortalecimento do turismo e, consequentemente, na economia local, de forma que os produtos e artesanatos vão ser mais comercializados. Além de que vai auxiliar na educação, já que o local será praticamente um laboratório a céu aberto”, disse Kuhn.

Segundo Caiubi, entender os processos geológicos e geomorfológicos, que resultaram na formação do planeta, estimula o desenvolvimento sustentável da região através do geoturismo, que possui um alto valor científico, cultural e cênico.

“No Parque Nacional de Chapada dos Guimarães existem nove sítios geológicos, mas, no município todo, são 25 sítios com diferentes formações geológicas, como, por exemplo, a Cachoeira do Véu de Noiva e a Cidade de Pedra”, explicou.

GEOPARQUE

O conceito de geoparque surgiu com a necessidade de melhorar a conservação de áreas com potencial geológico, ou seja, campo de estudo que mostre a evolução do Planeta Terra. Além de desenvolver o patrimônio natural, cultural e imaterial do local.

Chapada dos Guimarães conta com dunas antigas, que, segundo o estudo desenvolvido pelos pesquisadores, comprovam que, anos atrás, a área já foi um grande deserto. Abaixo das montanhas de areia, no subsolo, está localizado o Aquífero Guarani, um dos maiores reservatórios de água doce do mundo.

Conforme o estudo elaborado para a transformação do geoparque, Chapada dos Guimarães possui um turismo natural e cultural diversificado, que propiciam explorar a natureza e o ecoturismo que o local possui.

“Na região também existem fósseis de animais marinhos como os braquiópodes e trilobitas, e animais terrestres como os dinossauros. Além disso, o município possui diversas cavernas, cachoeiras, mirantes e histórias que marcaram a mineração de diamantes nos séculos passados”, afirma a pesquisa.

Fonte: DA REPORTAGEM - G1-MT

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