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Cibersegurança deve ser prioridade entre as agroindústrias e fazendas
11 de Abril de 2025 as 14h 54min

O avanço da digitalização gerou uma facilidade muito grande no acesso às informações e na gestão de dados, porém ao mesmo tempo, abriram-se brechas para as ameaças virtuais. Por isso a cibersegurança tem se tornado prioridade para muitas empresas, especialmente aquelas que lidam com grandes volumes de dados e operações online, tornando-se vulneráveis a ataques de hackers.
Nos últimos anos, diversos ataques cibernéticos ganharam destaque na mídia. Um dos casos mais graves foi um ransomware que paralisou hospitais no Reino Unido, forçando o cancelamento de milhares de atendimentos. No Brasil, sistemas do Governo Federal, incluindo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), também foram comprometidos, gerando riscos para usuários e pacientes.
O segmento agropecuário também foi alvo de ataques. Recentemente uma usina de cana-de-açúcar teve um incidente cibernético com um ataque hacker que mirou informações pessoais de colaboradores e projetos futuros da empresa.
Além disso, paralisaram o sistema de balanças, câmeras de segurança, cartões de ponto, entre outras ferramentas físicas, com o objetivo de causar danos às operações industriais. Ainda pressionaram para o pagamento de um resgate milionário para devolução dos dados invadidos.
Diante de situações assim é fundamental agir rápido, pois cada segundo fará a diferença para mitigar potenciais riscos a outras estruturas do negócio. De acordo com Sandro Morete, responsável pelo suporte e manutenção de software da GAtec, unidade de negócios da Senior Sistemas, empresas que já investem em cibersegurança conseguem proteger melhor seus dados e operações contra ameaças virtuais. No entanto, aquelas que ainda não possuem uma estrutura robusta de segurança acabam se tornando alvos fáceis para cibercriminosos. “A falta de proteção adequada pode resultar em prejuízos financeiros, danos à reputação, perda de dados sensíveis e até a paralisação de toda a operação, por isso é um tema que mais do que nunca precisa de atenção”, diz.
Ainda segundo o profissional, a cibersegurança já pode ser considerada o maior desafio para produtores e empresas que buscam aplicar sistemas de inteligência artificial (IA) dentro e fora da porteira.
A privacidade de dados coletados por equipamentos em uma lavoura, a gestão financeira e o controle sobre diversas informações são as principais preocupações do setor.
“Nosso trabalho como empresa de tecnologia é tentar ajudar os clientes a manter a segurança de suas informações. Para isso, cada vez mais vemos a necessidade de alertar e indicar esse serviço aos nossos clientes como medida de segurança”, reforçou Morete.
HACKER
Para ajudar produtores e agroindústrias a identificar ou mapear os seus pontos vulneráveis é fundamental contar com a ajuda de um profissional. De acordo com Luciano Moizio, analista de sistemas e diretor de tecnologia e segurança da CyberSecurity:ON (CSO), consultoria de serviços especializados em infraestrutura tecnológica e segurança cibernética, é importante para as empresas mitigar os riscos cibernéticos, para elevarem o nível de segurança de seus ativos mais sensíveis.
A atuação de consultorias como a CSO consiste em agir como um hacker do bem. Ao serem contratados pelas empresas, realizam o pentest, ou seja, uma avaliação de segurança cibernética (consentida) que simula ataques a sistemas, redes e aplicativos. Também é conhecido como teste de penetração ou teste de invasão. “A ideia é simular um ataque hacker para ver a vulnerabilidade da empresa e os riscos aos quais está exposta. Esses testes podem ser a distância ou presencial na empresa”, diz Moizio.
Um outro ponto que as companhias precisam ter atenção é que mais de 90% dos ataques hackers acontecem de dentro para fora, ou seja, pessoas da própria empresa de certa forma agem ou facilitam o acesso a malfeitores. “A partir do acesso à rede da empresa é possível entrar em computadores, arquivos, documentos, aplicações, balancetes e todos os dados disponíveis. Os danos podem ser imensuráveis e até mesmo irreversíveis”, alerta o especialista.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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