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Segunda Feira, 30 de Junho de 2025

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Como o Flamengo trabalha para conter a crise às vésperas do Fla-Flu

31 de Maio de 2023 as 16h 45min

Em entrevista após empate com o Cruzeiro, Fabrício Bruno resumiu o momento: “três jogos de m...” – Foto: Divulgação

Os dias que antecederam o clássico com o Fluminense, quinta-feira, no Maracanã, pela Copa do Brasil, seguiram em clima de tensão no Flamengo.

A turbulência veio à tona com o pouco diálogo dentro de um elenco dividido, o afastamento de Marinho e questionamentos internos ao trabalho de Jorge Sampaoli.

A diretoria, porém, relativiza os fatos e tenta espantar crise às vésperas da decisão da vaga nas quartas de final da competição.

O ano que começou com três vices e um amargo terceiro lugar no Mundial já teve também a troca de Vítor Pereira por Jorge Sampaoli e, agora, tem o elenco em xeque.

Mesmo na maior sequência de invencibilidade no ano, com seis partidas (três vitórias e três empates).

A estratégia da diretoria no momento é se fechar internamente para fortalecer o grupo e minimizar as repercussões externas, evitando que afetem ainda mais o ambiente.

Depois da apresentação de Gerson no Ninho do Urubu, em janeiro, o departamento de futebol falou publicamente em alguns momentos pontuais da temporada.

Nos momentos de pressão de Vítor Pereira, por exemplo, o vice-presidente Marcos Braz se manifestou publicamente sobre a situação somente após o vice do Carioca. Desta vez, o dirigente se mantém em silêncio para a imprensa diante de nova crise.

A divisão do elenco não é novidade no dia a dia do Ninho do Urubu e, por isso, é tratada naturalmente pelo departamento de futebol. A situação não é vista como um problema.

Os títulos já conquistados nestas mesmas circunstâncias servem de argumento para não aumentar a temperatura da crise atual. Essa é a resposta para o silêncio do departamento de futebol.

Apesar disso, a expectativa de algumas pessoas era que acontecesse pelo menos um bate-papo no Ninho entre jogadores, comissão técnica e dirigentes. Não aconteceu.

Os relatos sobre o treinamento de terça-feira foram de um clima tranquilo no Ninho. Da alta cúpula do departamento futebol, Bruno Spindel marcou presença, além de Fabinho (gerente de futebol) e Juan (gerente técnico).

Uma das últimas vezes em que alguém do departamento de futebol falou aconteceu na apresentação de Jorge Sampaoli, no dia 17 de abril. Marcos Braz e Bruno Spindel ainda deram entrevistas no dia do sorteio da Copa do Brasil (2 de maio), quando foi definido o confronto com o Fluminense nas oitavas de final.

Os jogadores se manifestam publicamente na zona mista após os jogos. Algumas destas declarações recentes, porém, não repercutiram bem em algumas alas do Ninho do Urubu. O fato torna os atletas ainda mais expostos interna e externamente.

A resposta de Filipe Luís depois do empate com o Ñublense foi de encontro ao que foi dito por Sampaoli na coletiva, mas não causou atrito na relação entre as partes. No dia seguinte, o lateral fez questão de conversar com o técnico, por telefone. O argentino entendeu e revelou que em nenhum momento se sentiu desconfortável com a declaração.

Outra declaração que dividiu opiniões internamente foi a de Fabrício Bruno após o empate com o Cruzeiro. A definição de "três jogos de m..." sobre as últimas atuações do Flamengo causou desconforto em alguns jogadores, mas a postura chegou a ser elogiada por um membro do departamento de futebol.

O zagueiro, apesar de não carregar a faixa, é visto como uma das lideranças entre os jogadores e mantém conversas de cobrança até mesmo com medalhões já consagrados no clube.

O Flamengo precisa vencer o Fluminense para garantir vaga nas quartas de final da Copa do Brasil. Em caso de empate, a decisão será nas cobranças de pênalti. O comportamento em campo, a apatia em determinadas partidas e, principalmente, a falta de conversa para superar o momento chamam atenção. A partida contra o Fluminense é vista como a virada de chave para espantar a crise.

Fonte: DA REPORTAGEM

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