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Complexo Soja projeta recordes de produção, esmagamento e exportações
24 de Outubro de 2025 as 18h 33min
ABIOVE prevê crescimento do processamento nacional – Foto: UPL
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) atualizou suas projeções para o complexo soja em 2026, indicando recordes históricos em produção, esmagamento e exportações. O levantamento aponta que a soja brasileira seguirá desempenhando papel estratégico na geração de proteína, biocombustíveis e na competitividade do agronegócio nacional.
Segundo a ABIOVE, a produção de soja em 2026 deve alcançar 178,5 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento nacional está previsto em 60,5 milhões de toneladas. Com isso, a produção de farelo de soja deve atingir 46,6 milhões de toneladas e o óleo de soja 12,1 milhões de toneladas.
“Os números refletem a força e a eficiência da cadeia da soja brasileira, ampliando competitividade e agregando valor ao mercado interno. O avanço do processamento nacional reforça a importância do setor para a balança comercial e para o desenvolvimento do país”, destaca Daniel Furlan Amaral, diretor de Economia e Assuntos Regulatórios da ABIOVE.
As exportações de soja estão projetadas em 111 milhões de toneladas, enquanto o farelo de soja deve registrar 24,6 milhões de toneladas exportadas. Já o óleo de soja tem previsão de cerca de 1 milhão de toneladas, representando queda de 25,9% em relação à produção. No mercado interno, a ABIOVE prevê leve aumento nas importações de óleo de soja, estimadas em 125 mil toneladas, e 500 mil toneladas de soja para suplementar a oferta.
Até agosto de 2025, os dados consolidados indicam resultados positivos: a produção de soja atingiu 171,8 milhões de toneladas, enquanto o esmagamento foi revisado para 58,5 milhões de toneladas. O farelo de soja manteve-se estável em 45,1 milhões de toneladas, e o óleo de soja chegou a 11,7 milhões de toneladas.
O processamento mensal em agosto de 2025 registrou 4,5 milhões de toneladas, queda de 3,3% em relação a julho, mas alta de 4,2% em relação a agosto de 2024, ajustado pelo percentual amostral de 90,6%. No acumulado do ano, o processamento cresceu 5,8% frente a 2024, totalizando 35,1 milhões de toneladas.
Fonte: DA REPORTAGEM
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