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Com produtividade baixa, MT colhe quase 1% da área destinada à soja
27 de Dezembro de 2023 as 09h 42min

Com perspectiva de registrar a maior quebra de safra da história, Mato Grosso colheu 0,99% da área semeada com soja nesta safra 2023/24. Os primeiros talhões colhidos apontam uma média de produtividade que varia entre 7 e 30 sacas por hectare, preocupando cada vez mais os agricultores.
A colheita de soja em Mato Grosso começou cerca de 30 dias do esperado, em decorrência ao encurtamento do ciclo, visto o clima seco e quente. Tal fato é considerado histórico, inclusive, uma vez o levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgado no dia 22 de dezembro não apresenta média histórica de colheita para o período.
O levantamento revela que a região médio-norte é a mais adiantada com 1,78% da sua área de soja 2023/24 colhida, enquanto a oeste encontra-se com 1,69%. Na região sudeste 1,35% das lavouras foram colhidas e na centro-sul 0,30%.
QUEBRA DE SAFRA
A irregularidade das chuvas e o calor forte podem levar Mato Grosso à maior quebra da safra de soja da história. A estimativa é do Itaú BBA, que projeta queda de 20% na produtividade das lavouras em relação ao potencial.
A perspectiva do Itaú BBA, no relatório Radar Agro de dezembro, divulgado no dia 20, é semelhante a pesquisa apresentada pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) um dia antes, na qual foi apontado que os sojicultores devem colher 36,15 milhões de toneladas nesta temporada, 9,16 milhões a menos que na safra passada.
A colheita da soja que deveria começar nos próximos dias em Mato Grosso, teve início em meados da segunda quinzena de novembro.
Em alguns municípios, como Campo Verde e Nova Mutum, há relatos de produtividade média nas primeiras áreas colhidas de 7 sacas por hectare e 13,5 sacas. Volumes estes considerados insuficientes para cobrir o custeio da temporada de R$ 4.124,27 por hectare.
Alguns municípios mato-grossenses decretaram desde o dia 30 de novembro situação de emergência pela falta de chuvas, como é o caso de Araputanga, Chapada dos Guimarães, Canarana, Diamantino, Porto Alegre do Norte e Tabaporã.
No dia 21 de dezembro, Sorriso, maior produtor de soja do Brasil com 630 mil hectares destinados para a cultura, entrou na lista dos municípios que decretaram situação de emergência. Por lá, conforme o Sindicato Rural, as estimativas apontam perdas entre 20% e 30% em decorrência ao clima adverso.
Fonte: DA REPORTAGEM - Canal Rural
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