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Mato Grosso, 20 de Abril de 2024

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Comprovada eficiência das descargas elétricas no controle de nematoides

08 de Agosto de 2022 as 08h 30min

Até 90% de redução na população de Meloidogyne incógnita na cultura da soja – Foto: Divulgação

A multinacional Zasso AG acaba de comprovar, por meio de pesquisas, a eficiência das descargas elétricas no controle de nematoides na cultura da soja e cana-de-açúcar. As informações dos trabalhos encomendados pela companhia ao Instituto Biológico de São Paulo (IB) e Funep – (Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Extensão) foram apresentadas oficialmente no 37º Congresso Brasileiro de Nematologia, realizado em Ribeirão Preto.

Os dados sinalizam uma nova opção de ferramenta para solucionar um problema que causa dor de cabeça ao produtor rural e profissionais do setor há muitos anos e que gera prejuízos bilionários ao agronegócio mundial.

Os nematoides são vermes que parasitam as raízes de plantas em todo o mundo. Sendo também porta de entrada para fungos de solo, causando prejuízos como a diminuição no porte, o amarelecimento, a menor absorção de água e nutrientes, afetando fortemente a produtividade, além de prejudicar as culturas seguintes das áreas. As armas até agora disponíveis no mercado são os nematicidas, biológicos ou químicos, e adoções no manejo desses parasitas. O uso das descargas elétricas chega então como uma nova opção para enfrentar este cenário.

O IB analisou a eficiência da descarga elétrica no controle do nematoide das galhas radiculares (Meloidogyne incognita) na soja e Pratylenchus zeae e Meloidogyne javanica na cana de açúcar. Segundo o engenheiro agrônomo e diretor comercial da Zasso AG, Emílio Garnham, os experimentos foram desenvolvidos em condições controladas, avaliando-se o número de nematoides ativos (vivos) extraídos do sistema radicular das plantas, após os tratamentos com diferentes tempos de exposição das descargas elétricas, entre 2020 e 2021.

Na soja, o tratamento com descarga elétrica ocorreu 60 dias após a semeadura e a inoculação visando o controle de Meloidogyne incógnita. Os resultados foram muito positivos, todas as descargas elétricas testadas reduziram significativamente a população final dos nematoides nas raízes de soja em relação à testemunha. “Destaque para as parcelas que receberam o tratamento com 4 segundos de exposição, pois apresentaram estimativa de redução populacional de 90%”, conta o diretor.

Já na cana-de-açúcar, a pesquisa ocorreu com a aplicação elétrica 40 dias após o transplante e inoculação. Neste ensaio, a descarga elétrica reduziu significativamente a população de Pratylenchus zeae e juvenis de Meloidogyne javanica, presentes nas raízes em relação à testemunha. “Neste caso, a redução populacional de zeae foi de 88% e de javanica de 83%”, explica Garnham.

Nos dois experimentos, as descargas foram aplicadas com o equipamento (protótipo) desenvolvido pela Zasso AG. E em ambos os casos, as plantas que receberam os tratamentos, secaram progressivamente, até sua morte.

É válido destacar que esses estudos com a descarga elétrica foram feitos exclusivos para o controle de nematoides e os parâmetros utilizados diferem de uma aplicação de capina elétrica para eliminar as plantas daninhas, que neste caso, sim, não interfere na microbiota do solo.

Fonte: DA REPORTAGEM

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