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Sábado, 05 de Julho de 2025

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Com surpresa, Succession muda tabuleiro

13 de Abril de 2023 as 11h 22min

Série da HBO guardou grande momento para a leva inicial de sua última temporada – Foto: Divulgação

As qualidades de Succession não são poucas, como já foi dito neste site e como a própria indústria americana já reconheceu, com muitos Emmys.

Mas a série conseguiu superar a si mesma e entregar seu melhor episódio até agora no último domingo (9).

Infelizmente, é impossível falar dele sem dar spoilers, então a partir deste ponto, o texto dará detalhes do que aconteceu.

“O Casamento de Connor”, terceiro capítulo deste quarto e último ano da série, reservou para si a maior reviravolta de Succession até agora: a morte inesperada do patriarca Logan Roy (Brian Cox) – o mesmo que colocou toda a trama em movimento ao, lá atrás, se recusar a deixar o cargo de CEO de sua grande empresa, a Waystar Royco.

Os problemas de saúde do magnata não eram estranhos aos roteiros do criador Jesse Armstrong, que ao longo da trama sempre fez questão de pontuar, com maior ou menor sutileza, as rachaduras na figura onipotente que Logan projetava àqueles a seu redor.

Parecia, no entanto, que essas questões seriam secundárias à batalha econômica travada entre o pai e seus filhos Kendall (Jeremy Strong), Shiv (Sarah Snook) e Roman (Kieran Culkin). Só parecia – e ainda bem.

Não que o confronto familiar fosse enfadonho de se ver, muito pelo contrário; Succession sempre o retratou com excelência, costurando os pormenores das salas de reuniões com a pesada bagagem emocional de seus personagens centrais.

A morte de Logan, porém, mexe com as peças no tabuleiro de uma forma que a TV não via, provavelmente, desde a morte de Ned Stark em Game of Thrones, em um longínquo 2011.

O acontecimento, afinal, vem em um momento inoportuno para a família e a empresa: Logan estava prestes a vender sua empresa para o empresário Lukas Matsson (Alexander Skarsgard), e o dinheiro do acordo bilionário seria essencial para seus filhos, que já haviam se comprometido a comprar outro grande conglomerado de mídia.

Além disso, até onde se sabe, ele se foi sem nomear um sucessor, o que abre caminho para que os herdeiros, até então unidos em uma frente, voltem a se enfrentar diretamente.

Mas mais do que abrir caminhos interessantíssimos para o final de Succession, a morte de Logan fez de “O Casamento de Connor” um episódio memorável por si só – e que, muito provavelmente, entrará para a história da TV americana.

O roteiro de Armstrong para o capítulo é dolorosamente real ao mostrar não só o quão inesperada uma morte pode ser, mas também como ela afeta quem está em volta.

Há uma angústia palpável no ar desde que Tom liga para comunicar que Logan passou mal, reforçada pela decisão do diretor Mark Mylod de mostrar pouquíssimo do magnata em seus últimos momentos.

Os filhos de Logan e nós, os espectadores, entendemos aos poucos o que está acontecendo, em uma jogada esperta que aproxima a audiência dos super-ricos que, por tantos episódios, se mostraram tão distantes do resto do mundo.

Pegos de surpresa, Roman, Shiv, Kendall e Connor (Alan Ruck) são obrigados a confrontar os sentimentos conflitantes para com o pai, e não sabem exatamente como lidar com eles. O luto vem acompanhado de culpas, ressentimentos, confusão e choque, uma mistura muito bem expressa nas cenas em que os três mais novos balbuciam ao se despedir do patriarca.

O filho mais velho, em um movimento perspicaz do roteiro, é esquecido pelos irmãos até nesse momento tão delicado, mas também sente com intensidade a perda.

Nele, porém, ela se traduz como uma libertação, tanto que ele finalmente se casa com Willa, sem a pompa que antes havia exigido.

O resultado é abrilhantado pelo elenco da série, que volta a entregar atuações poderosas. Sarah Snook, Jeremy Strong e Kieran Culkin, mais uma vez, se sobressaem – e é difícil imaginar que algum deles saia do Emmy sem uma estatueta na mão.

A despedida de Succession mal começou, e já fez perder o fôlego. Os novos episódios são exibidos na HBO e na HBO Max aos domingos, às 21h.

Fonte: DA REPORTAGEM - Omelete

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