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Quarta Feira, 05 de Fevereiro de 2025

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Confina Brasil destaca boitel como estratégia lucrativa durante visitas

30 de Julho de 2024 as 11h 44min

Confinadores ganham com escala e aumentam a taxa de lotação das fazendas – Foto: Divulgçaão

No confinamento Ponto Alto, de Sinop, o pecuarista opta pelo modelo de boitel mais vantajoso somente no final do processo de engorda. A pesquisa-expedicionária Confina Brasil visitou em julho confinamentos de gado de corte do Mato Grosso, passando por Brasnorte, Novo Horizonte do Norte, Nova Monte Verde, Colíder, Nova Canaã do Norte e Sinop.

Durante as visitas, os especialistas da Scot Consultoria, organizadora do projeto, coletaram dados sobre a nutrição, sanidade, tecnologia, gestão, bem-estar animal e sustentabilidade, além de identificarem as principais características do setor em termos de gestão e manejo.

Um dos destaques apontado pela equipe foi a mudança de visão dos pecuaristas para os boitéis. “Percebemos uma mudança de visão, onde o boitel não é mais visto como uma estratégia somente para não deixar o animal desamparado na seca. Pecuaristas passaram a ver lucratividade na terceirização do processo de terminação do gado e os confinadores veem como uma oportunidade de rentabilizar ainda mais o negócio, tendo como outros benefícios a possibilidade de aumentar o rebanho e a taxa de lotação das fazendas”, comentam os especialistas da Scot.

O boitel é um serviço terceirizado de engorda do gado, sendo uma alternativa muito viável considerando o elevado investimento necessário para se começar um confinamento, principalmente com escalas menores onde a diluição do custo por cabeça é baixa.

Pecuaristas procuram os boitéis para a terminação de lotes em cocho, aliviando as pastagens nas épocas secas, onde a qualidade e capacidade suporte dos pastos caem consideravelmente.

Ao terceirizar a fase de terminação do gado — que, em média, dentro de 100 dias será levado para o frigorífico —, o pecuarista tem as despesas de suas cabeças de gado detalhadas e acompanhamento nutricional dos bovinos, além de receber relatórios sobre a evolução de seus lotes e contar com padronização do manejo.

É o que acontece, por exemplo, no confinamento Ponto Alto, de Sinop. A propriedade trabalha com praticamente todos os sistemas de boitel: cobrança de diária, parceria e arroba produzida ou consumo de matéria seca.

A principal diferenciação da propriedade é a flexibilidade oferecida ao pecuarista, que pode escolher qual sistema atende melhor suas necessidades ao final do processo, permitindo a ele optar pelo modelo mais vantajoso.

A profissionalização se tornou uma chave para atrair pecuaristas que querem acompanhar de perto a engorda do seu gado para terem informações mais certeiras na tomada de decisões.

“Como os boitéis lucram com a venda de serviços, é essencial que mantenham um controle rigoroso dos custos por cabeça para fornecerem relatórios detalhados e regulares aos proprietários, garantindo transparência e ajudando os pecuaristas na tomada de decisões”, explicam os especialistas da Scot.

Na Ramax, em Novo Horizonte do Norte, 70% do gado presente nas instalações do confinamento pertencem a terceiros que optaram pelo serviço de boitel. Os gestores relatam que foi necessário sensibilizar os pecuaristas da região sobre a possibilidade de lucro com a terceirização da engorda, deixando de ser um sistema no qual eles só apostavam quando já não tinham mais pasto.

A resposta positiva dos pecuaristas impulsionou a Ramax a buscar maior profissionalização e inovação, com ênfase na gestão de dados e no engajamento da equipe como pilares fundamentais para o sucesso das operações. A empresa praticamente se transformou em uma indústria a céu aberto, elevando os padrões da atividade agropecuária.

Recentemente, Felipe Fabbri, zootecnista e consultor da Scot Consultoria fez uma simulação comparando boitel com semiconfinamento, tentando responder o que valeria mais a pena para o pecuarista no período de seca.

No modelo, o gado entraria com 12 arrobas e sairia com 17, sendo considerado o preço da arroba do dia no estado de São Paulo. Comparativamente, no caso do semiconfinamento, o gado levaria 130 dias para alcançar o mesmo peso que se chegaria em 90 dias no sistema confinado (boitel) e o pecuarista ainda teria como benefício o alívio das pastagens para o próximo ciclo de produção.

A sugestão do consultor pela decisão por um dos modelos é que o pecuarista deveria levar em consideração outros fatores como o caixa da empresa, preço da arroba na região e a qualidade atual da pastagem. Saiba mais sobre a simulação no portal da Scot Consultoria.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA

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