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Sábado, 22 de Novembro de 2025

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Conservação de forragem é fundamental no planejamento alimentar do rebanho

12 de Maio de 2023 as 09h 56min

Sem comprometer a dieta dos animais, em épocas de déficit hídrico e fotoperíodo – Foto: Divulgação

O planejamento alimentar do rebanho é parte fundamental da sustentabilidade da atividade pecuária e garante não só a saúde e o bem-estar dos animais, mas também a produtividade e a rentabilidade do sistema de produção.

Neste sentido, um dos desafios que merecem a atenção do pecuarista se refere à estacionalidade da produção forrageira, que é o período do ano em que ocorre diminuição da produção das pastagens.

Ocorre que durante o período das águas, se o pasto for bem manejado, ele apresentará alta produção e alta qualidade, sendo este o período mais favorável para produção de forrageira e produtividade animal. Porém, quando se encerra o período das águas, inicia-se o período de estiagem que pode durar até seis meses, dependendo da região do país. A redução não somente das chuvas, mas também de outros fatores ambientais, como fotoperíodo e temperatura, fazem com que a produção forrageira reduza consideravelmente.

Para que não haja comprometimento da alimentação e da produção animal, o pecuarista deve lançar mão de estratégias de conservação de forragem para uso no período da seca. De acordo com a doutora em zootecnia e técnica de Sementes e Sustentabilidade da Soesp - Sementes Oeste Paulista, Marina Lima, entre algumas das estratégias para enfrentar a estacionalidade de produção forrageira estão: o feno, silagem, pré-secado e diferimento de pastagens.


FENO E SILAGEM

O feno e a silagem são as formas mais comuns de conservação e armazenamento de forragem, e são alimentos com características específicas. No processo de ensilagem, ocorre a fermentação da forragem na ausência de oxigênio, onde os açúcares presentes na forragem são convertidos em ácidos graxos, como o ácido lático e acético, que conservam o material por longos períodos, podendo ser armazenado e utilizado durante um ano.

“A silagem é o produto final após a fermentação, já a ensilagem é todo o processo, desde o corte, armazenamento, compactação e vedação. E por sua vez, temos o silo, que é o local onde será armazenada a silagem, importante saber essa diferença”, destaca a especialista.

Na fenação, a forragem é desidratada até atingir entre 12 a 18% de umidade, onde o material está pronto para ser enfardado e armazenado. Com isso, o material é preservado.

A doutora em zootecnia ressalta que a escolha entre feno e silagem deve ser pautada em fatores edafoclimáticos da propriedade, categoria animal, objetivo da utilização, mão de obra, implementos disponíveis e custos de produção. Além desses aspectos, há a escolha das sementes forrageiras ainda antes do período da seca, mas já pensando como alternativa para as estratégias de conservação.

As sementes Soesp Advanced estão disponíveis nas espécies de Brachiaria spp. (Urochloa spp.) e Panicum maximum (Megathyrsus maximus), que atendem as necessidades de uso para a produção de feno e silagem. “A Soesp disponibiliza as sementes blindadas com a tecnologia Advanced. São aplicados dois fungicidas e um inseticida ao tratamento das sementes, garantindo uma maior proteção até sua germinação, além da alta pureza e viabilidade. Todo esse processo tecnológico assegura um valor cultural de 80% nas sementes de Brachiaria spp. e Panicum maximum.”, detalha a profissional.

Para a produção de silagem, é importante optar por forrageiras de alta produção de massa seca e valor nutritivo, como as cultivares de Panicum maximum: BRS Zuri, BRS Quênia e Mombaça. E dentre as cultivares de Brachiaria brizantha, podemos destacar: BRS Piatã, Xaraés e Marandu. Lembrando que qualquer forrageira que esteja como excedente na propriedade na época das águas pode ser ensilada, “o importante é não perder pasto que pode ser utilizado como silagem na época seca do ano”, destaca Marina.

Fonte: DA REPORTAGEM

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