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Cooperativismo do agro discute desafios, oportunidades e traça o futuro do setor
24 de Maio de 2025 as 09h 37min

Lideranças do cooperativismo de agronegócio de todo o estado de Mato Grosso se reuniram nesta semana em Sinop para o Fórum de Ramos – Segmento Agronegócio. O evento estratégico, promovido pelo Sistema OCB/MT, contou com a participação de 19 cooperativas, e teve como principal objetivo fortalecer o cooperativismo no agronegócio mato-grossense, debatendo estratégias e oportunidades para o setor. O Fórum também foi uma oportunidade para o Sistema reforçar os serviços e as diversas oportunidades que oferece às cooperativas.
A escolha de Sinop como sede do fórum foi um diferencial importante, conforme destacou Nelson Piccoli, presidente do Sistema OCB/MT. “Sinop hoje representa na região norte do estado uma das referências de desenvolvimento e organização também do agro”, afirmou.
Piccoli enfatizou a importância do cooperativismo como uma "fórmula de negócio de unir pessoas com finalidades e objetivos igualitários, garantindo que produtores, independentemente do tamanho de suas propriedades, tenham as mesmas oportunidades de compra e venda em volume”.
Piccoli também abordou os maiores desafios enfrentados pelo setor atualmente: a insegurança jurídica e a reforma tributária. Ele ressaltou que o cooperativismo pode ser um caminho para amenizar esses impactos. "Quem está em cooperativas de qualquer segmento, não só do agro, tem uma oportunidade muito grande de amenizar o impacto da reforma tributária", salientou.
José Moreli, presidente da Coabra (Cooperativa Agro Industrial do Centro Oeste do Brasil), reforçou a importância da união e integração entre os cooperados, especialmente em momentos de dificuldade. "A cooperativa é uma forma de gente se integrar, se unir e fazer com que o cooperado esteja sempre integrado nesse processo onde a agricultura precisa da união de todos", afirmou Moreli.
A Coabra, com 25 anos de atuação e 245 cooperados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, é um exemplo de como o cooperativismo beneficia produtores de todos os portes. “A união para comprar e vender em volume gera escala e rentabilidade para os cooperados. Os fortes são fortes, mas unidos nós somos melhores ainda. Esse é o nosso lema", concluiu Moreli.
A industrialização da produção rural foi outro tema central do debate. Gervásio Kamitani, presidente da Copasul (Cooperativa Agrícola Sul Mato-grossense) e palestrante, destacou que o cooperativismo é fundamental para que os produtores consigam agregar valor à sua matéria-prima. "Nós, produtores, temos a matéria-prima. E aí o que nos falta é a industrialização, transformação, procurar agregar mais valor", explicou Kamitani. Ele citou as cooperativas do Paraná como exemplo de sucesso na industrialização e ressaltou que, “diferentemente de empresas privadas, as cooperativas têm a facilidade de ter o produto em casa, o que otimiza o processo de industrialização”.
Os participantes deram início à elaboração do Plano de Ação do Segmento. Essa etapa visa consolidar as discussões e os anseios do setor em um documento estratégico que norteará as ações e prioridades para os próximos anos. A construção colaborativa desse plano, com a participação ativa das lideranças das cooperativas, demonstra o engajamento do setor em buscar um desenvolvimento mais organizado, sustentável e representativo para o cooperativismo do agronegócio em Mato Grosso.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA
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