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COP 25: Em Madri, MT debate estratégias para impulsionar economia verde
MT apresenta dados na Conferência do Clima
12 de Dezembro de 2019 as 06h 00min

DA REPORTAGEM
Os representantes dos Estados da Amazônia Legal se reuniram em Madri para apresentar as perspectivas e compromissos dos respectivos governos para o desenvolvimento econômico de baixas emissões no bioma. As discussões realizadas na terça-feira (10) durante a 25ª edição da Conferência da ONU sobre o Clima (COP25) ocorre no contexto de governança firmado entre os Estados Amazônicos e do Planejamento
Durante a abertura das discussões, o vice-governador Otaviano Pivetta destacou que Mato Grosso teve alto ganho de produtividade ao longo dos últimos anos, já que a produção de grãos do Estado mais que dobrou, enquanto o desmatamento na Amazônia caiu 86% na última década.
Segundo Pivetta, a perspectiva de industrialização do Estado também aumenta a possibilidade de geração de emprego e renda de forma sustentável para as pessoas que vivem e dependem da floresta.
Para a secretária estadual de Meio Ambiente e coordenadora do Fórum de secretários da Amazônia Legal, Mauren Lazzaretti, é consenso entre os Estados da Amazônia Legal que ações de comando e controle não são suficientes para manter a floresta em pé.
“É preciso fortalecer as cadeias produtivas sustentáveis para dar qualidade de vida às pessoas que vivem da floresta e na floresta. A economia verde deve alcançar todos os tipos de produtos florestais seja madeira, castanha, borracha, essências, princípios ativos e uma ampla gama de produtos que a nossa rica biodiversidade pode nos oferecer”, reforça a gestora.
Durante o painel “A Economia Verde na Amazônia – Estratégias que aliam desenvolvimento de baixas emissões e proteção da floresta”, Mauren expôs que o Brasil abriga 39% da floresta tropical do mundo, mas é responsável por apenas 10% da produção de madeira e que o produto nacional responde por apenas 3% e com valores muito além do desejado.
Além disso, estudos mostram que na Europa, o valor médio do metro cúbico de madeira é de 893 dólares, enquanto a madeira brasileira chega ao velho continente custando 463 dólares/m³. Para reverter este quadro, Mato Grosso, assim como os outros Estados da Amazônia Legal, está investindo em transparência, tecnologia e auditorias para mostrar aos investidores a qualidade e confiabilidade de nossos produtos florestais.
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