Noticias
Corte de incentivos a signatárias da moratória da soja é sancionado
22 de Outubro de 2024 as 05h 35min

O Governo do Estado publicou nesta segunda-feira (21) a sanção do projeto de lei estadual nº 2256/2023, que prevê o corte de incentivos a signatárias da moratória da soja no estado.
O projeto, que altera a Lei Estadual nº 7.958, de 25 de setembro de 2003, que define o Plano de Desenvolvimento de Mato Grosso, tem como objetivo impedir que empresas signatárias da moratória da soja e da carne, tenham acesso a incentivos fiscais oferecidos pelo governo do estado.
A medida é de autoria do deputado estadual Gilberto Cattani (PL) e havia sido aprovada no começo deste mês pela Assembleia Legislativa. O projeto prevê que empresas interessadas em obter incentivos fiscais e concessão de terrenos públicos, não podem estar organizadas em acordos comerciais nacionais ou internacionais.
A informação sobre a sanção da lei estadual nº 2256/2023 foi dada pelo governador Mauro Mendes (União Brasil/MT) durante entrevista ao programa Hora do Agro, da Jovem Pan News. O gestor do estado pontuou que a sanção, que vinha sendo solicitada pelo setor produtivo, significa um avanço para a produção.
“A Assembleia aprovou, e nós, como governo, vamos sancioná-la. Espero que, como consequência prática, essas empresas revejam suas posições no Brasil e respeitem a lei brasileira, e não se atenham a uma regra não prevista na legislação brasileira como forma de pressionar o mercado e, consequentemente, afetar a compra de produtos do agronegócio de Mato Grosso”.
O pacto, como já destacado pelo Canal Rural Mato Grosso, foi criado em 2006 pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e restringe a compra da soja produzida em áreas do bioma Amazônia desmatadas após 2008, mesmo que a abertura tenha sido feita de maneira legal.
Durante a entrevista, o governador Mauro Mendes declarou que o acordo da moratória da soja desrespeita a lei brasileira, os cidadãos e os produtores.
“Há um ano o governo de Mato Grosso alertou que, caso as sanções contra o mercado e os produtos do estado persistissem, adotaria medidas recíprocas. Apesar de inúmeros diálogos e conversas nesse período, a suspensão dos mecanismos da moratória não resultou em ações práticas”.
Mauro Mendes reforçou ainda que o Código Florestal brasileiro é a legislação ambiental mais restritiva do mundo e que Mato Grosso o cumpre rigorosamente. “No bioma Amazônico, o proprietário de terras pode usar apenas 20% da área, sendo obrigatório preservar os 80% restantes. A maioria dos produtores apoia a aplicação da lei, reconhecendo que o desmatamento ilegal prejudica o meio ambiente, a imagem do país e do estado, e impacta negativamente o agronegócio”.
Fonte: DA REPORTAGEM
Veja Mais
Cejusc realiza em Sinop mutirão de audiências de conciliação
Publicado em 01 de Julho de 2025 ás 18h 41min
Sorriso-Confins: dois voos são cancelados por ‘questões técnicas’
Publicado em 01 de Julho de 2025 ás 15h 43min
Profissionais da enfermagem cobram cumprimento do piso
Publicado em 01 de Julho de 2025 ás 15h 17min