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Criança emociona voluntários com carta e doação para vítimas do RS de tragédia
09 de Maio de 2024 as 15h 23min
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“Espero do fundo da minha alma que vocês fiquem bem”. Esse trecho faz parte da carta escrita por Maria Eduarda, de 10 anos, que doou roupas e brinquedos, na quarta (8), para crianças vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. As doações foram deixados no Clube da Soja, em Campo Verde, que atua como ponto de coleta na região.
A mãe da Maria Eduarda, Lívia Dutra, contou que a família está acompanhando as notícias sobre as enchentes e que a ideia de doar os brinquedos partiu da própria filha. Segundo ela, mesmo com a pouca idade, a menina costuma ser muito engajada em causas sociais.
“Foi ela quem encabeçou tudo. Ela é muito proativa e gosta de ajudar os outros. A escola dela ajuda algumas ONGs com ração, então ela sempre leva quando pedem. Além de levar garrafas pets e peças recicláveis também”, disse.
O estudante Jhonatan Siqueira, 17 anos, é o voluntário que encontrou a cartinha em meio às doações. Ele disse que se sentiu comovido com o gesto e ficou muito feliz com o que leu. De acordo com ele, a leitura da carta, em voz alta, emocionou todos os voluntários que estavam no local.
“Olá, meu nome é Maria Eduarda, tenho 10 anos e moro no Mato Grosso. Quando ouvi a história a história do alagamento eu me comovi muito e decidi ajudar e mandar um saco cheio de roupas, brinquedos etc. Espero do fundo da minha alma que vocês fiquem bem.
Toda noite eu oro por vocês, que Deus abençoe vocês. Amém!
OBS: espero que as crianças gostem dos brinquedos porque eu os amo muito, principalmente os ursinhos iguais.”
TEMPORAIS
NO SUL
A chuva que persiste há pelo menos uma semana colocou o estado inteiro em situação de calamidade e deve continuar pelos próximos dias, causando mais estragos. O número de mortos já chega a 83 e dezenas de pessoas estão desaparecidas em meio às cheias, segundo a Defesa Civil.
O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.
Os meteorologistas explicam que a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima. E a tendência é de piora por conta da previsão de mais chuva.
A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.
Fonte: DA REPORTAGEM - G1-MT
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