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Cuiabá denuncia dono da SAF do Atlético por dívidas com clubes
21 de Maio de 2025 as 08h 47min

O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, acionou o sócio majoritário da SAF do Atlético-MG , Rubens Menin, no Banco Central, por causa das dívidas do Galo com clubes e jogadores, incluindo os valores devidos ao próprio Cuiabá pela contratação de Deyverson.
O clube mato-grossense pediu ao Banco Central que confira as finanças de uma instituição financeira que Rubens Menin é dono, com o objetivo de "verificar a conformidade da sua situação econômico-financeira, inclusive como controlador de empresas inadimplentes".
A informação foi veiculada pelo jornalista Venê Casagrande e confirmada pelo ge. O clube se baseia em um artigo do Conselho Monetário Nacional que prevê que "a autorização para funcionamento de instituição financeira dependerá da análise da capacidade econômico-financeira dos controladores, de forma isolada ou em conjunto".
Para o Cuiabá, as dívidas da Galo Holding, que pertence a Menin e controla a SAF do Atlético, pode comprometer a capacidade financeira que o Banco Central exige.
O Cuiabá chegou a acionar o Atlético na CNRD - Câmara Nacional de Resolução de Disputas - pela dívida de R$ 5 milhões pela contratação do atacante Deyverson. O clube mato-grossense ainda citou o balanço financeiro que o Galo divulgou na última sexta-feira em que "indicaram um aumento expressivo da dívida da entidade, que já ultrapassa R$ 1 bilhão, atribuído, em grande parte, à inadimplência e à não observância de compromissos assumidos no processo de aquisição e gestão do clube".
SEM PATROCÍNIO MÁSTER
E por falar em dinheiro... O Cuiabá está há quatro meses — ou 137 dias — sem patrocínio máster. Após a queda para a Série B e o fim do contrato com a Drebor, o clube precisou se readequar financeiramente. Apostou em contratações pontuais, principalmente porque o rebaixamento causou uma queda significativa na arrecadação em 2025.
Cristiano Dresch, explicou a situação do clube. “Recebemos muitas ofertas de bet, mas nenhuma dentro daquilo que a gente acha justo”, disse Cristiano.
Dos 20 clubes da Série B, 14 têm como patrocinadora máster uma empresa de apostas. Além do Cuiabá, apenas Amazonas e Remo não possuem um patrocinador no espaço principal da camisa. Os times que disputam a segunda divisão recebem cerca de R$ 8,5 milhões em cotas, referentes aos direitos de transmissão do campeonato.
Com a queda da Série A em 2024, o Dourado não recebe nenhuma premiação. Em 2025, a equipe não conseguiu avançar de fase na Copa do Brasil, deixando de faturar os valores distribuídos pela competição. O clube contratou 13 jogadores para a temporada. Apenas Léo Ataíde foi comprado em definitivo, junto ao Athletico-PR.
Os demais atletas chegaram por empréstimo ou estavam livres no mercado — nessas negociações, em alguns casos ocorre apenas o pagamento de luvas, salários aos jogadores e comissões a empresários.
Guilherme Madruga, Matheus Alexandre e Isidro Pitta foram as últimas vendas realizadas pelo clube que ajudaram a oxigenar o caixa. Os valores das negociações podem ultrapassar os 45 milhões de reais.
O Dourado ultrapassou R$ 218 milhões em receita no ano de 2024, com lucro líquido superior a R$ 64 milhões. Segundo o balanço financeiro divulgado, o clube segue praticamente sem dívidas.
O time mato-grossense ainda não recebeu boa parte dos valores referentes às vendas de Deyverson (Atlético-MG), Raniele (Corinthians), Pepê (Grêmio) e Joaquim (Santos). Como forma de investimento, o auriverde também investiu R$ 50 milhões no CT Manoel Dresch, com o objetivo de ter uma das melhores estruturas do país e elevar seu patamar.
Fonte: DA REPORTAGEM
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