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Cuiabá tem desfalques na defesa contra o Remo, mas Patrick de Lucca volta
24 de Outubro de 2025 as 10h 27min
Patrick de Lucca: duelo de 6 pontos contra o Remo – Foto: Divulgação
O Cuiabá terá desfalques importantes no setor defensivo para enfrentar o Remo, nesta sexta (24), às 20h45, na Arena Pantanal, pela 34ª rodada da Série B do Brasileiro. O goleiro Luan Polli, o zagueiro Nathan e o volante Lucas Mineiro estão suspensos pelo acúmulo de três cartões amarelos. As advertências ocorreram no empate em 1 a 1 com o Botafogo-SP, na rodada passada.
Em contrapartida, o técnico Eduardo Barros conta com o retorno do volante Patrick de Lucca, que cumpriu suspensão automática. O jogador pode atuar novamente recuado para a zaga, função que já desempenhou em outras partidas.
Sem Polli e Nathan, Barros será obrigado a mexer na defesa. O goleiro Guilherme Nogueira deve reassumir a titularidade. Ele participou de cinco jogos nesta Série B, mas não atua desde o empate contra o Atlético-GO, em 24 de agosto.
Na zaga, a tendência é que Patrick de Lucca seja utilizado como zagueiro construtor, ao lado de Sander e Bruno Alves. Outra alternativa é a entrada de Gui Mariano, zagueiro de origem.
Uma provável escalação do Cuiabá tem: Guilherme Nogueira; Bruno Alves, Patrick de Lucca e Sander (Gui Mariano); Mateusinho, David, Denilson e Max; Alejandro, Juan Christian e Carlos Alberto.
O Dourado segue sem o volante Calebe, que se recupera de um trauma no joelho esquerdo sofrido no dia 2 de outubro, diante do Paysandu. De acordo com o departamento médico, o jogador deve retornar apenas em novembro. Também lesionados, estão fora da temporada o goleiro Mateus Pasinato, o zagueiro Alan Empereur e o atacante Alisson Safira, artilheiro da equipe, com 10 gols.
Na tabela, o Cuiabá ocupa a oitava colocação, com 50 pontos, e tenta se aproximar do Remo, quarto colocado, com 54. Restando cinco rodadas para o término da Série B, o confronto direto na Arena Pantanal é tratado internamente como decisivo para manter vivas as chances de acesso à elite do futebol brasileiro.
NA JUSTIÇA
O goleiro Arthur Bittencourt entrou com uma ação trabalhista contra o clube e pede a rescisão indireta do contrato de trabalho. O processo foi protocolado no dia 9 de outubro, na 3ª Vara do Trabalho de Cuiabá, e aponta afastamento indevido e atraso no pagamento de salários.
De acordo com a petição inicial, Arthur foi contratado por empréstimo junto ao Azuriz-PR, com vínculo até novembro de 2025. O contrato previa salário de R$ 18 mil mensais e auxílio-moradia de R$ 5 mil.
A defesa afirma que o goleiro foi afastado dos treinos no dia 10 de agosto, por determinação da diretoria, e passou a treinar separado do elenco principal, em horários e locais diferentes dos demais jogadores. Segundo os advogados, o afastamento teria se estendido por cerca de dois meses, até o início de outubro. O atleta optou por aguardar a decisão fora do clube, como a CLT possibilita nos casos de rescisão indireta.
Além disso, o clube teria deixado de pagar os salários de agosto e setembro, mesmo realizando o pagamento normalmente aos demais atletas do elenco. Com base nisso, o pedido de rescisão indireta se apoia no artigo 483 da CLT e no artigo 90 da Lei Geral do Esporte, que prevê rompimento contratual em caso de inadimplência superior a dois meses.
“A lei é bem clara. O afastamento é ilegal e enseja a rescisão indireta do contrato de trabalho, por violar os direitos dos atletas profissionais e de qualquer outro trabalhador. A Lei Geral do Esporte determina que, em caso de atraso de dois meses, ocorre a rescisão indireta”, disse o advogado Filipe Rino, que representa o goleiro.
O advogado afirma que, embora o Cuiabá teria feito o pagamento dos salários, isso aconteceu somente após o clube tomar conhecimento da ação judicial. A defesa de Arthur sustenta ainda que o afastamento configura assédio moral, por ter impedido o jogador de exercer sua profissão em condições normais de trabalho.
O caso foi amplamente noticiado pela imprensa local e nacional, e, segundo os advogados, há registros e mensagens que comprovam o isolamento do atleta.
Na ação, o goleiro pede o pagamento de salários e encargos atrasados, férias e 13º proporcionais, FGTS com multa de 40%, cláusula compensatória desportiva e indenizações por dano moral e assédio moral, além de honorários advocatícios. O valor total da causa é de R$ 175.889,01.
Procurado, o Cuiabá Esporte Clube informou que ainda não foi citado oficialmente sobre a ação e, por isso, não vai se manifestar no momento.
Arthur Bittencourt tem 28 anos e chegou ao Cuiabá no início da temporada 2025. O goleiro foi relacionado para diversas partidas, mas ainda não fez sua estreia com a camisa do Dourado.
Fonte: DA REPORTAGEM
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