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Delegado é preso após denúncias de propina e assédio sexual em Lucas
13 de Fevereiro de 2025 as 10h 11min
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O delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres, da delegacia de Lucas do Rio Verde, foi preso após denúncias de propina e assédio sexual. Segundo a Polícia Civil, ele também foi alvo de mandado de busca e apreensão.
As medidas cautelares representadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil foram acolhidas pelo Ministério Público e decretadas pelo juízo da Comarca de Lucas do Rio Verde, ainda conforme a polícia.
No dia 29 de janeiro, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso pediu a remoção do delegado João. Na epóca, ele negou todas as acusações e disse que iria aguardar a notificação para se pronunciar sobre o caso. Já a corregedoria Corregedoria-Geral informou que não irá comentar sobre o caso até a conclusão das investigações.
Conforme pedido de afastamento, um relatório técnico de outubro de 2024 aponta o delegado como envolvido em casos de recebimentos de valores e vantagens indevidas, além de assédio sexual contra uma servidora.
Conforme a corregedoria, João Antônio teria solicitado R$ 30 mil ao dono de um veículo para não instaurar inquérito policial após um acidente de trânsito. Ele também teria recebido R$ 40 mil de um advogado para arquivar um inquérito relacionado a falsidade ideológica em documentos de propriedade rural. Em outra acusação, o delegado teria utilizado uma empresa de grãos, do qual seria sócio, para movimentar recursos ilícitos.
O documento também aponta que o oficial teria transferido para si próprio um inquérito que estava distribuído para outra delegada para atender aos interesses de terceiros. Ele também teria cobrado valores em troca de proteção e recebido vantagens indevidas para não dar andamento nas investigações que apurava crimes de uma empresa.
O pedido de remoção aponta ainda que João Antônio teria assediado sexualmente uma servidora que foi exonerada após ausência de prosseguimento do caso devido à amizade entre o delegado denunciado e a delegada titular.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil determinou a investigação por meio de entrevistas, buscas por testemunhas e diligências que possam confirmar a veracidade das acusações.
Fonte: DA REPORTAGEM
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