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Deputado critica recomendação da ONU contra escolas militarizadas
15 de Junho de 2025 as 09h 16min
 Assis defende modelo cívico-militar e culpa o PSOL
    Assis defende modelo cívico-militar e culpa o PSOL
             
      O deputado federal Coronel Assis (União-MT) criticou, a recomendação da ONU que sugere o fim do modelo de escolas cívico-militares no Brasil. Em discurso na Câmara, o parlamentar classificou o posicionamento da entidade como uma interferência indevida em assuntos internos do país.
A manifestação do deputado ocorre após o Comitê de Direitos da Criança, da ONU, declarar preocupação com o que considera um ambiente de violência sistemática contra crianças no Brasil, agravado, segundo o órgão, pela militarização do ensino e por práticas discriminatórias.
Assis rebateu o parecer e defendeu o modelo cívico-militar como eficiente e com resultados concretos. “Façam a comparação com qualquer outra escola”, disse. Para ele, a crítica da ONU é “absurda” e representa um desrespeito à soberania nacional.
No Estado de Mato Grosso, segundo o deputado, há atualmente 29 escolas militares. Dessas, 24 fazem parte da Escola Estadual Militar Tiradentes, vinculada à Polícia Militar, e cinco integram a Escola Dom Pedro II, administrada pelo Corpo de Bombeiros. Além disso, o governo estadual planeja a conversão de mais 33 unidades para o modelo cívico-militar.
Assis, que comandou a Polícia Militar do Estado, tem sido defensor da expansão do modelo. Ele atribuiu a recomendação da ONU à atuação de representantes do PSOL, entre eles a deputada Luciene Cavalcante e os parlamentares Carlos e Celso Giannazi, que encaminharam à entidade pedido de revisão da política.
Para o deputado, o posicionamento desses parlamentares representa um “desserviço ao povo brasileiro”. Ele encerrou o discurso afirmando que decisões sobre a educação no Brasil devem ser tomadas internamente. “Não aceitaremos que um organismo de fora diga o que é bom ou ruim para o nosso país”, declarou.
O parecer do comitê também propõe o combate à letalidade policial, ações contra o racismo estrutural e o uso obrigatório de câmeras corporais por agentes de segurança pública.
Fonte: DA REPORTAGEM
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