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Deputado quer taxar agronegócio para aumentar arrecadação do Estado
01 de Maio de 2019 as 08h 43min

Paulo Araújo declarou que há muita gordura no lucro do setor e eu por isso devem ajudar
CLEMERSON MENDES
clemersonsm@msn.com
Para buscar o aumento da arrecadação dos cofres públicos, o deputado estadual Paulo Araújo (Progressista), vem defendendo projeto do governo que pretende taxar a principal fonte econômica de Mato Grosso, o agronegócio. A declaração foi nada na manhã de terça-feira (30), no quadro Papo das Seis, do programa Bom Dia Mato Grosso, da TV Centro América.
“Não sou um entendido especificamente dessa área, mas temos buscado levantar informações com relação ao lucro do agronegócio. E as informações que têm chegado tecnicamente é que há muita gordura”, afirmou.
Na visão do deputado, o agronegócio é campeão em lucros, sendo assim, precisa ajudar o estado neste momento de crise financeira, onde há um déficit de R$ 4 bilhões no orçamento público. Atualmente, a Lei Kandir em vigor desde 1996, isenta alguns setores de pagar impostos, entre eles o agronegócio.
“É o setor que mais lucra no estado, com incentivos e isenções. Chegou o momento do agronegócio nos ajudar ainda mais. Precisamos nessa política do governo do estado tributar um pouco mais esse setor que dá muito lucro para que possamos avançar nas políticas públicas”, comentou na entrevista.
Na visão do deputado, o estado passa por momento de extrema dificuldade e essa ajuda do setor do agronegócio é muito importante para equacionar as contas nesse momento em que o governo está precisando escalonar os salários do funcionalismo público.
ISENÇÃO
Ao todo são R$ 6 bilhões anuais que o agronegócio deixa de pagar com as isenções. Atualmente o governo recebe R$ 400 milhões por ano sobre as taxas de exportação de Mato Grosso, totalizando 13%. O setor do agronegócio no estado deixa de pagar anualmente R$ 6 bilhões por causa da Lei Kandir. Há cerca de três anos está em tramitação na Câmara dos Deputados um projeto que trata de uma compensação mais justa aos estados que produzem e exportam a produção primária.
Com o pacto federativo, de toda a arrecadação do país, cerca de 60% fica com o governo federal e menos de 17% com os municípios.
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