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Quarta Feira, 29 de Janeiro de 2025

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Derretimento de gelo revela cabeça de lobo gigante de 40 mil anos

27 de Janeiro de 2025 as 07h 51min

Um dos reflexos mais preocupantes do aquecimento global é o derretimento de gelo nos polos, mais especificamente de uma camada chamada permafrost. O termo é uma combinação de duas palavras em Inglês: “permanent” (permanente) e “frost” (congelado). A estrutura demorou milhares de anos para ser criada e, agora, começou a dissolver em alguns pontos do mundo.

Tirando a preocupação climática e ambiental de lado, o fenômeno acaba de levar a uma nova descoberta científica: pela primeira vez na história, biólogos tiveram acesso a uma cabeça praticamente intacta de um lobo gigante da Era do Gelo. Segundo análises preliminares, o predador pré-histórico viveu há aproximadamente 40 mil anos, ou seja, durante o Pleistoceno. Esse período ficou conhecido como a Era Glacial.

O objeto foi encontrado por um morador da Sibéria, na Rússia. Pavel Efimov estava caminhando perto de casa, quando se deparou com algo bizarro: a cabeça de um lobo.

Só que essa cabeça era grande demais na comparação com as espécies atuais. Ela tem 40 centímetros de comprimento – o que é quase a metade do tamanho do corpo inteiro do lobo moderno (em média).

Antes, os pesquisadores só tinham tido acesso a fragmentos de ossos ou a carcaças de lobos filhotes dessa época. Trata-se, portanto, de um achado inédito: são os primeiros restos mortais de um exemplar adulto. E são restos extremamente bem conservados: com suas presas, pelo grosso, tecidos e cérebro intactos – isso graças ao permafrost. Acredita-se que esta cabeça seja de um lobo adulto com idade entre dois e quatro anos quando morreu.

A incrível descoberta foi anunciada em uma exposição conjunta organizada por cientistas yakutianos e japoneses em Tóquio, no Japão. Análises adicionais do DNA do lobo serão feitas por uma equipe internacional de cientistas no Museu Sueco de História Natural.

Além dessas análises genéticas, as características do lobo antigo serão reconstruídas usando um raio-X não invasivo. A ideia é que os pesquisadores possam ver o interior do crânio sem destruir a cabeça.

Com isso, eles pretendem aprender mais sobre os hábitos, a dieta e a evolução do animal. Dado o estado de boa conservação do lobo, alguns cientistas já falam também em clonagem ou “desextinção” da espécie.

Essa, aliás, é uma conversa que vem ganhando os holofotes nos últimos meses. Depois do anúncio do grupo americano Colossal Biosciences, uma empresa de biotecnologia, que prometeu trazer de volta os mamutes-lanosos dentro da próxima década, outras startups começaram a trabalhar pelo renascimento de outras espécies.

Fonte: DA REPORTAGEM

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