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Quarta Feira, 17 de Dezembro de 2025

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Diabetes e doenças vasculares elevam riscos de amputação de pernas e pés

10 de Outubro de 2025 as 10h 08min

Amputações são, em grande parte, resultado de uma complicação conhecida como "pé diabético"

Últimos levantamentos do Ministério da Saúde, analisados pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (SOBRASP), apontam um quadro alarmante: as amputações de membros inferiores provocadas pelo diabetes seguem em patamar elevado no país. Em 2023, o SUS registrou 11.326 procedimentos. Somente no primeiro semestre de 2024, outros 5.710 casos já foram contabilizados.

Essas amputações são, em grande parte, resultado de uma complicação conhecida como "pé diabético" – condição que causa úlceras e infecções nos pés devido a problemas de circulação e danos nos nervos. Se não tratada a tempo, pode levar à perda de parte do membro.

Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), o Brasil tem hoje 16 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos com diabetes, ficando atrás apenas de países como China (148 milhões de registros), Índia (89,8 milhões), Estados Unidos (38,5 milhões), Paquistão (34,5 milhões) e Indonésia (20,4 milhões). No mundo, são 589 milhões de casos, o que equivale a 1 em cada 9 pessoas. Em 2024, o Brasil já registrou 111 mil mortes relacionadas ao diabetes.

Complicações graves-neuropatia e má circulação: Uma das complicações mais graves do diabetes é a neuropatia diabética, condição que causa danos nos nervos, principalmente nas pernas e nos pés. Esse problema pode comprometer diversas funções do corpo e, em casos mais avançados, levar a quadros graves como úlceras, infecções e até amputações.

Os sintomas são variados e muitas vezes difíceis de identificar no início. Entre os mais comuns estão: perda de sensibilidade nos pés, mãos e pernas; dores intensas e formigamento, com sensação de queimação, especialmente à noite; fraqueza muscular e dificuldade de coordenação; desconforto extremo ao toque, como dor ao sentir o peso de um lençol; problemas digestivos, como azia, inchaço, indigestão, diarreia ou prisão de ventre; tonturas ao se levantar, causadas pela queda de pressão arterial; alterações na sudorese, como suor em excesso ou pele extremamente seca; disfunções urinárias e sexuais; dificuldade em perceber sinais de hipoglicemia (queda de açúcar no sangue); complicações cardiovasculares, com impactos nos vasos sanguíneos e no coração.

A neuropatia diabética é progressiva e precisa de diagnóstico precoce e tratamento adequado para evitar que evolua para quadros irreversíveis.

DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA

Outro agravante é a Doença Vascular Periférica (DVP), que dificulta a circulação do sangue nos membros inferiores. Essa condição é provocada pelo acúmulo de gordura nas artérias, que leva ao estreitamento do vaso sanguíneo, impedindo sua circulação, o que pode resultar em possíveis derrames, infartos e amputações.

Diabetes, pressão alta, colesterol e triglicerídeos elevados, tabagismo e histórico familiar de doença cardiovascular são alguns dos fatores de risco.

Sintomas comuns e sinais de alerta - Tanto a neuropatia quanto a DVP podem apresentar sintomas como: sensação de queimação nos pés (frequentemente confundida com calor do ambiente); feridas que não cicatrizam; formigamento ou dor intensa; pele seca ou com rachaduras; frieza nas pernas e pés; tonturas, especialmente ao se levantar.

COMO SE PREVENIR?

O controle rigoroso da glicemia é a principal forma de prevenir essas complicações. Especialistas recomendam: monitorar a glicose regularmente; manter uma alimentação saudável; controle de peso; examinar os pés todos os dias; muito cuidado ao cortar as unhas e ao retirar cutículas.

Estes atos podem resultar em inflamações importantes: usar hidratantes para evitar rachaduras; cuidar das unhas e evitar andar descalço; beber bastante água; praticar fisioterapia, com foco em equilíbrio, força e estímulos sensoriais.

Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA

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