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Quarta Feira, 15 de Outubro de 2025

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Dia do Folclore: educadores dão dicas de como trabalhar a data e o assunto em sala de aula

22 de Agosto de 2025 as 07h 13min

Sugestões de projetos e atividades lúdicas que conectam os estudantes – Foto: Divulgação

Comemorado em 22 de agosto, o Dia do Folclore valoriza as manifestações populares brasileiras e convida as escolas a mergulharem em um repertório que reforça a identidade cultural do país e o respeito à diversidade regional — por meio de lendas, contos, danças, cantigas e saberes tradicionais. A data é celebrada no Brasil desde 1965. O termo “folclore”, cunhado pelo pesquisador britânico William John Thoms em 22 de agosto de 1846, vem de folk (“povo”) e lore (“instrução/sabedoria”).

Para aproveitar ao máximo a efeméride, educadores indicam propostas por etapa da educação básica, com foco em experiências significativas, integração curricular e vínculo com a realidade dos estudantes.

Educação Infantil

Na primeira infância, a abordagem deve ser lúdica e sensorial. Além de ouvir histórias, as crianças podem vivenciar personagens e símbolos do folclore com cantigas, brincadeiras de faz-de-conta, exploração de sons e cores, percursos com “pistas” do Saci ou da Iara e jogos de linguagem (como descobrir vogais em nomes de lendas). Saídas pedagógicas e oficinas simples — xilogravura com carimbo, rimas em cordel e construção de adereços — ampliam repertório e transformam o conteúdo em memória afetiva.

Fundamental I
No ciclo inicial, projetos de contação de histórias funcionam bem: cada aluno pesquisa uma lenda local e a apresenta com fantoches ou teatro de sombras. Após as apresentações, rodas de conversa discutem origens e variações regionais, fortalecendo o respeito à diversidade.

Fundamental II
Para estudantes de 11 a 14 anos, oficinas de dança e música (jongo, boi-bumbá, catira) articuladas a pesquisas sobre origens, territórios e papéis sociais dos ritmos estimulam o olhar interdisciplinar entre Artes, História e Geografia. A produção de um “mapa folclórico do Brasil” — com fotos, desenhos, QR codes para áudios e textos curtos — ajuda a visualizar a diversidade cultural e favorece o trabalho colaborativo.

Ensino Médio
No médio, o trabalho pode ser aprofundado com debates sobre patrimônio imaterial, políticas públicas e preservação cultural. Propostas de estudo do meio (museus, centros culturais, comunidades tradicionais) aproximam os jovens de manifestações de origem indígena, africana e cabocla.

Em sala, análises de obras literárias, musicais e cinematográficas que retratam o folclore, somadas a entrevistas com mestres da cultura, provocam reflexões sobre representatividade e apropriação cultural. Como culminância, turmas podem redigir recomendações de políticas ou propor projetos de lei escolares de valorização do folclore.

Fonte: DA REPORTAGEM

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