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DIFÍCIL SITUAÇÃO: Imigrantes encontram dificuldades para arrumar emprego em Cuiabá
Eles atribuem dificuldade, principalmente, à língua; a capital recebe pessoas de vários países
02 de Setembro de 2019 as 07h 00min

DA REPORTAGEM
Venezuelanos, cubanos, argentinos e haitianos que moram em Cuiabá, estão tendo dificuldades para arrumar emprego. Esses imigrantes atribuem a falta de oportunidade na dificuldade de comunicação com a língua portuguesa e na situação econômica atual do país. A grande maioria deles moram no estado há mais de anos e não conseguiram uma colocação no mercado de trabalho.
Para essas pessoas que vem para o estado migrando de outro estado ou diretamente do país de origem para o estado, o emprego é o principal objetivo dessas pessoas. Eles vêm atrás de uma vida melhor, em busca de oportunidades e qualidade de vida, segundo eles.
De acordo com a coordenadora da Pastoral do Migrante, Eliana Vitaliano, a capital recebe migrantes de vários países e diferentes nacionalidades. Como haitianos, argentinos, cubanos e venezuelanos, todos quando chegam na capital e vão para entidade pedir ajuda.
A Pastoral tem capacidade de atendimento para cerca de 100 pessoas. Mas devido a grande procura de migrantes este limite ultrapassou, na atualidade estão morando na casa de apoio 118 pessoas. Ainda há muitos migrantes que estão desempregados e dependem da casa para sobreviver, tendo moradia, alimentação e apoio.
Yennyfer Josefina Espinoza Rendon é estudante de enfermagem e veio com a família para o brasil para fugir da crise gerada pela instabilidade política na Venezuela. Ela disse que está difícil conseguir emprego, ela e o marido estão procurando desde quando se mudaram, neste ano. “Estou esperando um trabalho para meu esposo e para mim, para podermos ser felizes”, contou.
Além das dificuldades de ingresso no mercado de trabalho, vários migrantes conseguem emprego, mas ainda as oportunidades são baixas. Segundo a pastoral, o maior desafio da entidade é encaixá-los no mercado de trabalho. No entanto, a pastoral consegue arrumar emprego formal, de cinco a 15 migrantes são empregados por semana, por meio da entidade.
Yanicet Gonçalez Peralta é ajudante de cozinha, e há apenas dois meses morando na cidade já conseguiu emprego. Segundo ela, uma realidade diferente do que família tinha em cuba. Pois ela e o marido trabalhavam, mas eram mal remunerados, por esse motivo, decidiram vir para o Brasil para trabalhar e ganhar mais.
Um projeto para capacitação dos migrantes moradores na Pastoral do Migrante deve ser implantado ainda este ano. Com isso, a pastoral disse que poderá ajudar no ingresso deles no mercado de trabalho, tendo em vista a necessidade de formação profissional que todo trabalhador necessita.
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