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Quarta Feira, 14 de Maio de 2025

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Documentário protagonizado por indígena é indicado para prêmio

O curta ‘Majur’ foi indicado para o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro

21 de Maio de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM

 

O documentário mato-grossense ‘Majur’, dirigido, filmado e montado por Rafael Irineu, é um dos indicados para concorrer no 1º turno do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2019, na seleção de curta-metragem documentário. Organizado pela Academia Brasileira de Cinema, o evento agracia as melhores produções audiovisuais brasileiras.

O curta conta a história de Majur, um porta-voz indígena LGBTQ+. A equipe é 100% mato-grossense, composta por profissionais estreantes nas funções principais, formada por indígenas, gays, mulheres e trans.

Irineu conheceu Majur nas gravações do seu primeiro documentário "Meu Rio Vermelho". A estreia do segundo filme, no Brasil, aconteceu no "DIGO" (Festival Int. da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás) e passou pelo 46º Festival de Cinema de Gramado, 28º Curta Cinema, 26° Festival Mix Brasil, 22º Mostra de Tiradentes, e internacionalmente lançado na Argentina pelo 11º Festival Latinoamericano de Cine de los Pueblos Indígenas, e no Festival Internacional de Cinema O Picasa, onde levou o prêmio de melhor documentário internacional. Passando pela Espanha, Canada, Alemanha, Peru e Argentina.

Ao todo são mais de 50 seleções e 11 prêmios no primeiro ano de lançamento. Ao todo são mais de 50 seleções e 12 prêmios em quase um ano de lançamento.

No Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, a votação em primeiro turno é feita entre os membros da Academia Brasileira de Cinema. Os cinco da categoria estarão na final para concorrer ao Troféu Grande Otelo. A premiação acontece no Rio de Janeiro.

 

O FILME

Gillmar é Majur, da etnia Bororo, chefe de comunicação da Aldeia Poboré, localizada no interior do Mato Grosso. Ele é o responsável por fazer a interlocução do seu povo com a cidade, levando suas reivindicações e lutando por sua cultura e anseios.

Para Irineu, o projeto se resume em duas palavras: sororidade e coletividade. “Em meio ao debate (e práticas) que buscam trazer mais visibilidade para o audiovisual produzido fora do eixo Rio-São Paulo e maior representatividade dos diferentes grupos, por trás e na frente das câmeras, Majur é um exemplo: com uma equipe 100% mato-grossense, composta por profissionais estreantes nas funções principais e formada por indígenas, mulheres, homossexuais e um transsexual”, destaca.

A preparação durou em torno de três meses. Basicamente foi um ano de gravação, e um mês para o curta-metragem estar pronto. “Em agosto de 2016 conheci Gilmar. Em março de 2017 conversei sobre o filme, e até abril de 2018 gravamos suas ações”.

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