DUPLICAÇÃO PARADA

Dal Molin faz indicação à União para duplicação da BR-163 parada desde 2016

19 de Agosto de 2019 as 10h 08min

DA REPORTAGEM

As obras de duplicação da BR-163 estão paralisadas há mais de três anos e isso vem causando intensos incômodos para que trafega pelos trechos da rodovia federal. Só nos últimos dias, sete pessoas perderam a vida em acidentes nesses trechos. Por isso o deputado estadual, Xuxu Dal Molin (PSC), fez uma indicação ao Governo Federal para que as obras sejam retomadas de forma imediata. O documento do parlamentar foi enviado também para os presidentes das Casas Legislativas, Davi Alcolumbre (DEM-AP) do Senado e Rodrigo Maia (DEM-RJ), da Câmara dos Deputados, além de toda a bancada mato-grossense no Congresso Nacional.

O parlamentar que conseguir o máximo de apoio para que a duplicação seja retomada. “A BR-163 deveria ser conhecida como ‘corredor da produção brasileira’, mas é chamada de ‘rodovia da morte’ de tanto acidente que acontece. Quando vamos para casa, temos que rezar para não acontecer nada”, disse.

Na indicação, o parlamentar recorda que entre os anos de 2013 e 2014 a ex-presidente Dilma Rousseff conduziu a concessão de diversas rodovias federais pelo Brasil. Naquele momento, em Mato Grosso, foi concessionada a BR- 163 e diversos compromissos foram legalmente assumidos, com prazo definido em 30 anos. “O fato é que já se passaram cinco anos de contrato e nem todas as obrigações foram cumpridas para esse período. A Concessionária que assumiu administração de 850Km da BR 163, paralisou as obras em março de 2016. Estamos com três anos de obras paradas. Os contratos não foram cumpridos e como consequência tivemos o colapso da BR-163”, criticou Dal Molin.

No último dia 7 de agosto, foi publicado em diário oficial o Decreto 9.957/2019 que regulamenta a relicitação de obras em diversas rodovias pelo país, com o objetivo de corrigir distorções, permitir rescisão das concessões e refazer licitações.

“Essa concessão feita no passado foi completamente ineficaz, mas precisamos resolver o problema olhando para o futuro. Precisamos que o governo federal resolva a questão de forma urgente”, finalizou.