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Egito Antigo: cidade perdida revela segredos do passado
07 de Julho de 2025 as 07h 16min

Uma cidade de cerca de 2.400 anos foi desenterrada na região de Tell el-Fara’in. Ela fazia parte do Egito Antigo e foi localizada após imagens de satélite de alta resolução identificarem aglomerados de tijolos de barro que sugeriam a presença de grandes estruturas no local.
O assentamento fica ao lado de um templo dedicado à antiga deusa egípcia Wadjet. Ela era frequentemente representada como uma mulher com cabeça de cobra e está ligada à fertilidade, visão espiritual e renovação.
Segundo os responsáveis pelo achado, a cidade antiga de Imet abrigou uma grande população durante o Período Tardio do Egito, que compreende entre 664 a.C. e 332 a.C. No entanto, a queda do império egípcio pelas mãos de Alexandre, o Grande, selou também o fim da ocupação no local.
Assim que as escavações começaram, a equipe descobriu uma densa área residencial, incluindo casas de vários andares e com enormes paredes de fundação, projetadas para acomodar um grande número de pessoas. Este tipo de construção é considerada rara em outras partes do Egito.
A descoberta aponta que Imet era uma cidade próspera e com uma infraestrutura urbana complexa. As informações são do portal IFLScience.
O que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi a descoberta das ruínas de um grande edifício. A construção fica no topo da estrada que levava ao templo de Wadjet, indicando a existência de práticas associadas a esta divindade.
Outros artefatos encontrados no local também ajudam a entender mais sobre as crenças dos antigos moradores da cidade. Por exemplo, os arqueólogos desenterraram uma estatueta conhecida como shabti e que teria sido colocada em uma tumba para dispensar seu ocupante do trabalho árduo na vida após a morte.
Um pequeno objeto representando o deus Harpócrates em pé sobre um par de crocodilos também foi encontrada, e provavelmente tinha a intenção de afastar doenças. Em outro ponto da cidade foi recuperada uma espécie de chocalho decorado com uma imagem das duas cabeças de Hathor, a deusa da música e da alegria.
Segundo a equipe, estas descobertas abrem novas portas para a nossa compreensão da vida cotidiana, espiritualidade e planejamento urbano na região. “Imet está emergindo como um local-chave para repensar a arqueologia do Egito do período tardio”.
Fonte: DA REPORTAGEM
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