Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Quarta Feira, 06 de Agosto de 2025

Noticias

Empresários presos por assalto denunciam policiais por tortura

06 de Agosto de 2025 as 17h 15min

Presos denunciam policiais por tortura e ameaça – Foto: Divulgação

Coitadinhos... Os empresários Fabrício da Silva Lima e Valdemar do Nascimento Alves, dois dos 14 presos suspeitos de envolvimento no assalto a uma agência bancária de Brasnorte, na última quinta (31), denunciaram agentes do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) por ameaça e tortura durante a abordagem. A denúncia foi realizada durante a audiência de custódia no domingo (3).

Em um determinado momento do relato, Fabrício afirmou que os policiais chegaram com fuzis, pegaram o celular da esposa dele e não o deixou ligar para o advogado. Na sequência, os policiais disseram que levaria ele e Valdemar para a delegacia, mas desviaram do caminho e os torturaram.

“Falaram que ia para delegacia, mas passaram direto, lavaram a gente para a casa do Valdemar, entraram, trancaram a casa e, desse momento em diante, só foi tortura”, alegou.

Em nota, a Polícia Civil confirmou ter recebido do Poder Judiciário a comunicação das denúncias, na segunda (5), e disse que a Corregedoria Geral irá instaurar um procedimento para investigar o caso.

Valdemar, que estava ao lado de Fabrício durante a audiência de custódia, confirmou as acusações. Fabrício ainda mostrou os hematomas pelo corpo e disse que a sessão de tortura durou cerca de três horas.

“Ficaram de 12h a 15h, afogando na piscina e pisando no estômago, jogavam sacola e pano na cara. Perguntaram se eu tinha filho, disse que tinha um de 11 anos, e eles disseram 'ou você fala onde está o dinheiro ou vamos partir para sua família'”, relatou.

INVESTIGAÇÃO

A princípio, a polícia investigava o assalto como se fosse praticado na modalidade 'novo cangaço', mas de acordo com o delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gustavo Belão, a maneira como o crime foi cometido não se enquadra nessa modalidade.

Segundo a polícia, o assalto foi planejado há cerca de 20 dias em reuniões feitas pelos investigados. O crime contou com apoio logístico de várias pessoas, incluindo um agiota e um recepcionista do hotel onde havia um quarto reservado à quadrilha, após o assalto.

Ainda segundo a polícia, os PMs teriam recebido dinheiro para esperar cerca de cinco minutos até começar as buscas pelos criminosos, que foram identificados e localizados devido aos carros utilizados na fuga. Para despistar os policiais, um dos carros foi incendiado.

A quantia em dinheiro ainda não foi recuperada. A investigação aponta que eles dividiram e ocultaram o valor, ainda não revelado, para dificultar a localização. A polícia continua investigando para achar o dinheiro e outros possíveis envolvidos.

A ação, que mobilizou mais de 100 policiais civis e militares na busca pelos criminosos, contou com o apoio do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil de Brasnorte, a 580 km de Cuiabá e de Tangará da Serra, do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), Força Tática e outras unidades da Polícia Militar.

Fonte: DA REPORTAGEM

Veja Mais

Bancada de MT reforça motim em Protesta por prisão de Bolsonaro

Publicado em 06 de Agosto de 2025 ás 19h 18min


Governo vai substituir mais de 1,3 mil pontes de madeira

Publicado em 06 de Agosto de 2025 ás 16h 41min


PL articula chapa Mauro e Medeiros ao Senado em MT

Publicado em 06 de Agosto de 2025 ás 15h 40min


Jornal Online

Edição nº1605- 07/08/2025