Engenharia de Alimentos: estudando toda a cadeia dos alimentos

08 de Fevereiro de 2023 as 17h 22min

Os noticiários lembram a gente de que o Brasil é um destaque na produção de alimentos, com uma agroindústria bem estabelecida, com capacidade técnica e produtiva para competir com o mercado internacional, fazendo com que este setor seja o menos afetado em momentos de crises.

Aliás, elas podem chegar e interferir no nosso dia a dia, como vimos acontecer com a chegada da pandemia: o cenário pode mudar e afetar o mercado de trabalho. Mas é fato que ninguém pode parar de comer. Por esse motivo, o setor de alimentos é um dos que apresentam maior estabilidade no Brasil e no mundo.

E para levar o alimento às mesas dos consumidores, faz-se necessária a atuação do profissional de Engenharia de Alimentos. Por este motivo, a Fastech trouxe para Sinop a graduação em Engenharia de Alimentos, pois acredita que o cenário regional e nacional está sempre promissor para o profissional formado nesta área. A coordenadora do curso, Danielle Malta, explica:

“O profissional formado em Engenharia de Alimentos na Fastech poderá atuar em todas as etapas da cadeia produtiva dos alimentos, em especial nas que passam por algum processo de industrialização ou que demande manipulação, já que O profissional desta área acompanha desde a seleção de matérias primas até a sua transformação em produto final”.

Também está nas atribuições do engenheiro de alimentos: consultorias, desenvolvimento de técnicas, maquinários, e até acompanhamento na criação de softwares que permitam melhorias na produção de alimentos, além da implantação de métodos para aprimorar e ampliar o processo de produção em larga escala.

O ENSINO

O curso superior em Engenharia de Alimentos é do tipo bacharelado e dura cinco anos. Por ser um curso de Engenharia, o aluno irá estudar as disciplinas do núcleo básico como Cálculo, Física e Química.

Além destas disciplinas generalistas, o curso proporciona muita atividade prática com uma formação específica sobre as técnicas de manipulação e fabricação de alimentos, desenvolvimento de fórmulas, conceitos térmicos de troca de calor, armazenamento e conservação de alimentos, toxicologia dos alimentos, embalagens, inovação tecnológica na área de alimentos, empreendedorismo e muito mais.

Tudo isso para que o profissional formado saia capacitado para atuar tanto em indústrias alimentícias como em órgãos públicos (fiscalização e inspeção), além de empresas de consultoria e na venda de produtos e insumos para as indústrias alimentícias. Uma outra possibilidade é seguir a carreira acadêmica, como pesquisador e professor.

MERCADO DE TRABALHO

O aumento da renda familiar e as mudanças nos hábitos alimentares das pessoas são fatores que elevam o consumo de produtos alimentícios industrializados. Por consequência, a procura por profissionais especializados nesta área também aumenta.

O setor da indústria de processamento de matérias primas de origem animal e vegetal é o que mais emprega profissionais formados em Engenharia de Alimentos. Porém, é crescente a busca por este engenheiro também em restaurantes, redes de fast food, distribuidoras de alimentos e bebidas.

Fonte: DA REPORTAGEM