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Riva entrega esquema de compra de vaga no TCE
11 de Junho de 2019 as 06h 41min

DA REPORTAGEM
Em depoimento à Justiça Federal, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, afirmou que houve esquema para compra de vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado.
De acordo com Riva, a vaga do conselheiro afastado, Sérgio Ricardo custou R$ 15 milhões e que contou com o aval do então ex-governador e ex-ministro, Blairo Maggi (PP). O jornal A Gazeta, teve acesso ao depoimento de José Riva e nele o acerto para a compra da vaga do então conselheiro Alencar Soares Filho foi para colocar o então deputado Sérgio Ricardo em seu lugar. O acordo teria sido acertado pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no ano de 2009.
O ex-conselheiro teria, de acordo com o depoimento de Riva, recebido R$ 2,5 milhões pela vaga e que esse primeiro repasse teria ocorrido na presença do ex-secretário da ALMT, Luiz Márcio Bastos Pommot.
De acordo com o depoimento divulgado pelo periódico, Blairo sugeriu em reunião com José Riva, no Palácio Paiaguás que a cadeira ficasse com o então secretário Eder Moraes, mas Riva achava a possibilidade muito difícil.
“Eu disse que era muito difícil arrumar essa vaga para o Eder (Moraes). Porque mesmo que o Sérgio (Ricardo) não quisesse ir, existiam outros deputados que queriam ir, e acho muito difícil a Assembleia aceitar que a vaga, que era da Assembleia, passar para o governo”, relatou Riva em seu depoimento ao juiz federal Jefferson Schneider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso.
A partir daí, segundo Riva, Blairo começou a articular para que encontrasse duas vagas, para atender os anseios de Sérgio Ricardo e de Éder Moraes. O que acabou não dando certo, já que a consulta ao conselheiro Antonio Joaquim para ele também vendesse sua vaga teve negativa do conselheiro. Após a desistência de Maggi, Riva admite que entrou na negociação da compra da vaga juntamente com Sérgio Ricardo e Alencar Soares, sendo o novo valor fechado em R$ 11 milhões. O ex-deputado disse que os R$ 4 milhões anteriores não foram inclusos no novo valor, já que Alencar teria ficado com o recurso, e Sérgio Ricardo teria recebido de volta os R$ 2,5 milhões. “Nesse novo acordo o Sérgio (Ricardo) fala que não teria condições de arrumar esse valor sozinho. Então ficou acertado que a Assembleia pagaria R$ 5 milhões e ele (Sérgio Ricardo) mais R$ 6 milhões”.
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