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Escola Carlos Hugueney passa a ser unidade cívico-militar
14 de Agosto de 2025 as 17h 21min

A Escola Estadual de Tempo Integral Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, passou oficialmente a integrar o modelo cívico-militar da Rede Estadual de Ensino, tornando-se a 102ª unidade do Estado a adotar o formato.
A mudança foi anunciada pessoalmente pelo secretário de Estado de Educação, Alan Porto, e pela diretora regional de Educação do polo Rondonópolis, Andreia Cristiane de Oliveira, durante visita à cidade.
A notícia foi recebida com entusiasmo pela comunidade escolar, que aguardava essa transformação. Com 91 alunos e 13 professores, a escola tem como patrono Carlos Hugueney, major do Exército e primeiro intendente do município, ainda na época em que Alto Araguaia se chamava Santa Rita do Araguaya, por volta de 1911.
Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, esse vínculo histórico reforça a identidade e o simbolismo da nova etapa que a unidade vive. “O momento representa mais do que uma mudança administrativa. É a promessa de um futuro com mais organização, valores e condições estruturais para que cada aluno desenvolva seu potencial”.
O secretário destacou que, além da mudança de modelo, a Seduc está investindo R$ 4,6 milhões na melhoria da infraestrutura da escola. O projeto inclui a reforma e ampliação do bloco educacional, construção de um bloco administrativo, pórtico de entrada, quadra poliesportiva e vestiário.
“Estamos construindo não apenas novos espaços, mas novas oportunidades para esses jovens, unindo disciplina, cidadania e ensino de qualidade. Assim, fortalecemos o processo pedagógico e o apoio psicossocial ofertado pela Diretoria Regional de Educação”, afirmou Alan Porto.
O deputado estadual, Sebastião Resende, que esteve na escola hoje, lembrou que a transformação da escola para o modelo cívico-militar foi aprovada pela comunidade durante audiência pública na Câmara de Vereadores de Alto Araguaia.
“A população lotou o recinto numa mostra de apoio incondicional. O modelo é diferenciado e não tenho dúvida de essa escola começa a escrever um novo capítulo da sua história”, relembrou o parlamentar.
A diretora da escola, Elizabeth Paes Teixeira, reforçou dizendo que as escolas cívico-militares contam com os mesmos professores das unidades regulares, mesmo material didático, mesma metodologia de ensino e todos os recursos tecnológicos implantados nas demais escolas da rede.
“Já sentimos diferença na questão do respeito, disciplina e foco, pois, os dois militares da reserva já começaram a trabalhar auxiliando a direção e no monitoramento do pátio, da entrada e saída dos alunos”, explicou Elizabeth, esclarecendo que nos próximos dias um terceiro militar da reserva vai completar a nova equipe da escola.
AGRESSÃO
No início do mês, imagens de uma aluna, 12 anos, sendo agredida por outros quatro estudantes dentro da escola, viralizaram nas redes sociais. A menina aparece ajoelhada sendo agredida por outras meninas com socos e chutes, inclusive com uso de um cabo de uma vassoura. Não há confirmação sobre a data em que a agressão aconteceu.
A Polícia Civil abriu uma investigação sobre o caso. A cena foi filmada pelas outras menores envolvidas. Os policiais civis identificaram as quatro agressoras, sendo uma delas uma criança de 11 anos.
De acordo com a corporação, as investigações apontaram que as alunas montaram um grupo entre si em que definiam atribuições e regras para suas integrantes.
“A aluna vítima das agressões estaria sendo castigada após descumprir alguma das regras criadas pelo grupo. Durante a sessão de castigo, uma das regras impostas era de que a vítima não poderia chorar, caso contrário aumentariam as agressões”, diz a Polícia Civil, por meio de nota.
A polícia também colheu depoimentos de cerca de dez pessoas, entre elas as menores envolvidas, os pais, a diretoria da escola e a vítima. Segundo a investigação, as crianças e adolescentes que participaram do ato confessaram as agressões e também afirmaram ter agredido outras quatro colegas que descumpriram as regras impostas pelo grupo.
Os policiais também encontraram vídeos das outras agressões nos celulares das menores de idade. "Uma das adolescentes identificadas, já havia sido conduzida à delegacia recentemente, ocasião em que estava andando com maiores de idade, faccionados [integrantes de facção criminosa] e em posse de entorpecentes", diz a Polícia Civil de Mato Grosso.
Fonte: DA REPORTAGEM
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