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Esconder o ar-condicionado split pode ser um problemão
11 de Agosto de 2025 as 09h 15min

Em projetos de interiores cada vez mais limpos e sofisticados, o ar-condicionado virou um verdadeiro ponto de tensão estética. O motivo é simples: os modelos mais comuns, os conhecidos splits, frequentemente destoam da paleta do ambiente, ocupam espaço valioso na parede e, não raro, são incorporados aos projetos apenas na reta final da obra.
Para contornar o problema, muitos profissionais recorrem a soluções que buscam ocultar os equipamentos: marcenarias sob medida, cortinas técnicas, estruturas com vegetação cenográfica ou painéis ripados. Funciona? Às vezes. Mas o custo, o retrabalho e os riscos envolvidos podem transformar o que era um detalhe funcional em um pesadelo técnico — e financeiro.
“Quando se tenta ocultar o split com elementos de decoração, muitas vezes se compromete a ventilação e o acesso à manutenção. Isso reduz a vida útil do aparelho e pode até invalidar a garantia”, alerta Romenig Bastos, instrutor de Pesquisa e Desenvolvimento da Gree Electric Appliances do Brasil. “Recebemos muitos chamados de suporte em que o problema é justamente a tentativa de esconder demais o equipamento”, afirma.
Também disponível em capacidades de 12, 18 e 22 mil BTUs, o modelo fica embutido no forro de gesso e exibe apenas uma grelha discreta, com design clean e acabamento fosco. Nada de tubos aparentes, volumes na parede ou marcenarias improvisadas. Apenas um sutil respiro no teto e nada mais.
“Nosso objetivo com o G-Línea 1 Via foi justamente responder a uma demanda crescente do mercado de interiores”, explica Bastos. “E no caso específico da versão de 9 mil BTUs, a ideia foi oferecer uma alternativa elegante e funcional para ambientes de até 18 m², sem abrir mão de eficiência energética ou facilidade de instalação.”
Até então, esse tipo de aparelho só existia em versões acima de 12 mil BTUs, o que restringia seu uso a projetos comerciais ou residências de alto padrão. Com a chegada da versão compacta, o G-Línea democratiza o chamado “ar-condicionado de teto”, tornando-o uma opção real para estúdios, dormitórios de casal, apartamentos menores e ambientes integrados.
“O maior benefício é justamente a combinação de estética discreta com viabilidade técnica para espaços residenciais”, reforça Bastos. “Estamos popularizando uma solução antes vista como premium.”
Além do visual minimalista, o G-Línea Cassete 1 Via oferece tecnologia inverter, utiliza o fluido refrigerante R-32, mais sustentável, e conta com um sistema de distribuição de ar silencioso, ideal para dormitórios e áreas de descanso. De acordo com dados do Inmetro, o aparelho entrega até 70% de economia energética e oferece até cinco anos de garantia, desde que a instalação seja feita por técnico autorizado.
Para arquitetos e designers, a novidade representa liberdade criativa: ao liberar as paredes de interferências técnicas, o modelo permite valorizar revestimentos nobres, obras de arte, cabeceiras estofadas ou estantes minimalistas, sem a necessidade de recortes ou adaptações improvisadas.
A camuflagem do ar-condicionado, que costuma envolver tapeceiros, marceneiros e soluções sob medida, pode, enfim, ser substituída por um aparelho pensado para se integrar ao projeto desde o início. E que resolve, de uma vez só, forma e função.
Talvez o melhor caminho não seja esconder o ar-condicionado a qualquer custo, mas escolher um que, simplesmente, não precise ser escondido.
Fonte: DA REPORTAGEM
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