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Quinta Feira, 17 de Julho de 2025

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Espécies de fungos são descobertas na Antártica por cientistas brasileiros

17 de Julho de 2025 as 17h 22min

Grupo de cientistas brasileiros descobriu quatro espécies de fungos na Antártica. Eles encontraram os fungos em cogumelos na Ilha Livingston. O continente é a região mais fria e seca da Terra.

“O surgimento dessas espécies num ambiente tão inóspito demonstra como a vida consegue se adaptar e sobreviver até nas piores condições do planeta”, disse Fernando Bertazzo-Silva, um dos autores do estudo e doutor em ciências biológicas, à CNN Brasil. Ele é pesquisador da Unipampa (Universidade Federal do Pampa).

O artigo sobre a descoberta, assinado por sete brasileiros, foi publicado no periódico científico Mycological Progress recentemente. O grupo “trombou” com as espécies ao catalogar e estudar a biodiversidade de plantas de fungos da Antártica (este era o objetivo da pesquisa, a princípio).

Apenas 1% do solo da Antártica não é coberto por gelo. Nessas áreas, crescem campos de musgos – onde os pesquisadores descobriram os fungos em questão, todos do gênero Omphalina. As quatro espécies novas foram batizadas assim: Omphalina deschampsiana; Omphalina ichayoi; Omphalina frigida; Omphalina schaeferi.

Hoje em dia, o continente tem muito mais cogumelos do que costumava ter há não muito tempo. Isso é “bastante incomum para a área”, disse Fernando Bertazzo-Silva. “A gente acredita que pode ser influência das mudanças climáticas, porque além de aquecer a Antártica, esse aquecimento acaba derretendo o gelo”, explicou. “Se derrete o gelo, ele acaba tornando o solo úmido e propício para fungos”.

Para o pesquisador, é preciso mapear e identificar a biodiversidade do local o mais rápido possível. São passos cruciais para acompanhar as mudanças causadas pelo aquecimento global tanto no ambiente quanto nos seres vivos habitantes do continente gelado.

“Além de conhecer o ecossistema e a diversidade da Antártica, descrever essas espécies faz a gente conseguir analisar como ele pode influenciar o resto do mundo nos próximos anos”, disse o especialista em ciências biológicas.

Para começar, o continente “influencia consideravelmente o clima, as correntes marítimas e toda a biologia do Hemisfério Sul”, segundo ele. Além disso, esse tipo de descoberta costuma ser o primeiro passo para conhecermos compostos que podem ser usados na indústria farmacêutica, por exemplo. A ver o que pode sair desses cogumelos.

Fonte: DA REPORTAGEM

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