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Exercício com frio funciona melhor (se for bem feito)!
Melhora o rendimento, reforça o sistema imunológico e emagrece, mas é preciso seguir certas regras
13 de Julho de 2019 as 00h 00min

DA REPORTAGEM
Mato Grosso não é um estado que pode se gabar por ter temperaturas baixas, mesmo no inverno. Com raros períodos, Cuiabá e até outras cidades do Médio Norte e Norte do estado enfrentam dias ‘fresquinhos’, como estes últimos. Destaca-se apenas Chapada dos Guimarães, que devido ao relevo, chega a ver os termômetros baixarem para menos de 10 graus. Mas esta não é uma regra, e o normal é se habituar a climas tropicais.
Agora, se você decidiu esquecer a atividade física e hibernar debaixo do cobertor até a primavera chegar, não queremos ser estraga-prazeres, mas o inverno é a melhor época para fazer exercícios. E é a ciência que está dizendo.
Um estudo feito pela Universidade de Essex (Reino Unido) afirma que os benefícios da atividade física são maiores quando praticada ao ar livre, num ambiente natural e respirando ar puro. Segundo os especialistas, correr por caminhos naturais é um exercício melhor para as extremidades (por causa das mudanças de direção e desníveis do terreno) do que correr na esteira da academia. Some-se aos benefícios de mexer o esqueleto uma reconfortante sensação de liberdade, impossível de obter em espaços fechados, o que além do mais predispõe às relações sociais, aumenta a autoestima e melhora o estado de ânimo.
Agora, em pleno inverno, você se pergunta se realmente é saudável sair para correr ou pedalar com temperaturas baixíssimas. É, sim. E não só isso: correr nessas condições fresquinhas traz inclusive mais benefícios do que no calor. Descubra-os.
QUEIMA MAIS CALORIAS
Se conjugamos tempo frio e exercício físico, aumentamos o gasto calórico por duas vias: por um lado, as contrações dos nossos músculos durante a atividade causam um elevado gasto calórico, e por outro, para corrigir os desequilíbrios de temperatura, ar e líquidos corporais que o exercício ocasiona, nosso organismo precisa manter processos ativos que também consomem energia.
SISTEMA IMUNOLÓGICO
Um trabalho publicado no Journal of Applied Physiology, em 1999, concluiu que a exposição ao frio sob os efeitos do exercício aumenta o número de leucócitos e granulócitos, responsáveis pelo funcionamento do sistema imunológico. Ora, como observa José Miguel del Castillo, treinador pessoal e graduado em Ciências da Atividade Física e do Esporte, é preciso ser precavido: “Quando adicionamos a uma atividade muito exigente ou prolongada no tempo uma temperatura exterior excessivamente baixa, o efeito pode ser o contrário e debilitar nosso sistema imunológico”.
RENDIMENTO FÍSICO
Atenção: antes de se pôr em ação você precisa realizar um pré-aquecimento para evitar possíveis lesões e promover a eficiência metabólica, como orienta o doutor Lawrence Armstrong em um artigo publicado pela editora especializada em esporte e saúde Human Kinetics. Caso contrário, o frio poderia provar problemas musculares muito dolorosos, além de impedir um bom rendimento.
HIDRATAÇÃO
Um dos maiores perigos na prática de esportes no verão é a desidratação, um quadro com muito menos probabilidades de aparecer durante o inverno, já que perdemos menos água através do suor. Com relação a essa vantagem, o professor Alfredo Santalla acrescenta: “Com o exercício aumentamos a capacidade de plasma do sangue, que está composto por água em 90%, o que favorece a hidratação nesses meses nos quais bebemos menos”.
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