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Quinta Feira, 26 de Junho de 2025

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EXTRAÇÃO ILEGAL: Índios e madeireiros são alvos de operação da Polícia Federal

PF diz que índios permitiam a exploração da reserva em troca de pagamentos ou outros benefícios

05 de Dezembro de 2019 as 08h 00min

Operação Ybyrá foi desencadeada ontem pela manhã — Foto: PF-MT

 

DA REPORTAGEM

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (4) a “Operação Ybyrá” para combater a ação de uma organização criminosa que atuava no processo de extração ilegal de aroeira na região da Terra Indígena Sararé, localizada em Conquista D'Oeste.

Segundo a PF, a investigação apontou a participação de lideranças indígenas na estrutura da organização, uma vez que os índios envolvidos permitiam a exploração da reserva em troca de pagamentos periódicos ou outros benefícios.

Cerca de 65 policiais federais cumpriram 25 ordens judiciais expedidos pela Justiça Federal de Cáceres, dentre as quais constam 12 mandados de prisão e 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Nova Lacerda e Conquista D’Oeste.

Na operação foram presos indígenas, madeireiros e uma grande propriedade rural está sendo apreendida judicialmente por ter adquirida madeira oriunda da reserva indígena. A investigação teve início no ano de 2017, a partir de uma prisão em flagrante realizada em uma ação de fiscalização de terra indígena.

Tais fiscalizações visavam coibir a prática de crimes ambientais no interior das reservas e são coordenadas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), contando com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de forças policiais.

O foco da exploração ambiental investigada na operação foi a extração da aroeira, espécie que tem o corte proibido em floresta primária desde 1991 por uma portaria normativa expedida pelo Ibama. Os presos estão sendo conduzidos para a Delegacia de Polícia Federal em Cáceres onde serão ouvidos e encaminhados à cadeia local.

No período da investigação foi realizada uma das apreensões foram apreendidas mais de 1,2 mil lascas de aroeira avaliadas em mais de R$ 50 mil. A operação tenta também identificar outras pessoas responsáveis pela aquisição da aroeira, as quais serão indiciadas pelo crime ambiental e pela organização criminosa, bem como os imóveis serão apreendidos para ressarcimento ambiental. O nome da operação faz menção ao significado das palavras “árvore, tronco, madeira” no dialeto tupi.

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