Noticias
F1 esbarra na logística do calendário
01 de Março de 2023 as 12h 15min

Temporada vai, temporada vem e a F1 segue dando voltas ao mundo. Em 2023, não será diferente - e, de bônus, a categoria terá o maior calendário de sua história, com 23 corridas confirmadas. E com um cronograma tão extenso, a logística é outro fator que pode potencializar o cansaço físico de pilotos, equipes e funcionários do esporte.
Nove dos 23 GPs estão situados na Europa, mas a disputa da F1 não é regionalizada. Entre os GPs da Espanha e da Áustria, por exemplo, há uma visita às Américas para o GP do Canadá. A F1 retorna neste domingo com o GP do Bahrein, dando início à maior temporada da história, com 23 etapas previstas.
É possível agrupar as 23 corridas de 2023 em três regiões: Américas, Europa, e Ásia-Oceania. Entretanto, o calendário não é segmentado de modo a reduzir os deslocamentos intercontinentais.
Um exemplo? Na quinta etapa da temporada, no GP de Miami, a categoria vai viajar aos Estados Unidos entre duas corridas na Europa/Ásia - o GP do Azerbaijão e o GP da Emilia-Romagna.
A 9ª etapa vai provocar mais uma viagem da F1 sobre o Atlântico, com o GP do Canadá entre as etapas da Espanha e da Áustria. A reta final do calendário também será marcada por longos deslocamentos: pilotos, equipes e funcionários sairão do Brasil rumo a Las Vegas e, na sequência, irão para Abu Dhabi.
O Oriente Médio, para citar outro exemplo, vai receber a primeira e a última etapas do calendário, com os GPs do Bahrein e de Abu Dhabi. A região também será casa para o GP da Arábia Saudita (segundo do ano) e o GP do Catar (18º).
RODANDO E RODANDO
Com o auxílio da calculadora da Organização da Aviação Civil Internacional, é possível simular viagens aéreas comerciais diretas - ou com o menor número possível de escalas - entre as 23 sedes da F1 2023. Em sete ocasiões, a distância entre dois pontos do calendário supera a casa dos 10 mil km.
A maior diferença é entre os GPs de Las Vegas e Abu Dhabi, penúltima e última corridas da temporada, respectivamente: 14.064km. Na prática, a viagem mais cansativa ficou para o fim deste que já é o maior cronograma da história da F1. Mas o início de temporada também não é necessariamente tranquilo. Entre os GPs da Arábia Saudita e da Austrália, são mais de 13 mil km.
Há, ainda, um adendo: entre muitos desses deslocamentos, parte das equipes que trabalham na categoria - nos times e na própria F1, sem contar jornalistas e outros profissionais - retorna à Inglaterra.
E pensar no deslocamento da F1 não envolve apenas o pessoal. Existe ainda a necessidade de trabalhar com o envio dos carros e equipamentos de um circuito para o outro. Boa parte dos materiais viaja de navio em contêineres, uma alternativa mais sustentável. Mas muitos aviões de carga ainda são demandados para transportar toneladas de equipamentos, incluindo todos os carros.
O campeonato de 2023 terá uma rodada tripla: GP dos Estados Unidos, em 22 de outubro; GP do México, em 29 de outubro; e o GP de São Paulo, em 5 de novembro. Em menos de 100 horas, incontáveis toneladas de equipamento serão transportadas pela estrada e, no caso de corridas fora da Europa, pelo ar e pelo mar.
Em uma semana, as equipes de logística se dividem para organizar duas corridas praticamente ao mesmo tempo. Parte do time responsável pela primeira etapa se deslocará, em seguida, para os preparativos do terceiro GP - e antes mesmo do vencedor da primeira corrida subir ao pódio.
Fonte: DA REPORTAGEM
Veja Mais
Kuntz pede que Estado reforme totalmente Escola Pissinati
Publicado em 09 de Julho de 2025 ás 17h 12min
Ponte do Juruena é maior do que as 5 pontes entre Cuiabá e VG juntas
Publicado em 09 de Julho de 2025 ás 16h 49min
Procon Sorriso: reclamações sobem quase 19%
Publicado em 09 de Julho de 2025 ás 15h 49min