Noticias
Frágil na defesa, Brasil precisa se reinventar por vaga em Paris
07 de Fevereiro de 2024 as 07h 27min

Um jogo para se lembrar, analisar, rever e nunca mais repetir nem de perto a atuação. A derrota do Brasil para o Paraguai na estreia do quadrangular decisivo do Pré-Olímpico foi daquelas assustadoras, onde praticamente impossível achar um só ponto positivo. Frágil na defesa e nula no ataque, a Seleção viveu de suspiros de um Endrick que até criou boas chances, mas pecou na hora de decidir.
O pênalti perdido quando o placar estava 0 a 0 acaba jogando os holofotes para cima do garoto que praticamente "inventou" as jogadas mais perigosas do Brasil quatro vezes no primeiro tempo.
A impressão que fica, e não é de hoje, é de que o garoto do Palmeiras precisa se virar diante de defesa em superioridade numérica para levar a Seleção ao gol com o auxílio de John Kennedy. Dessa vez, não deu.
O Brasil foi superado pelos paraguaios em todas as características determinantes de um jogo: técnico, físico, tático e até comportamental. O Paraguai se impôs no campo de ataque desde o início, levou a melhor nas divididas, dificultou a saída de bola do time de Ramon e atropelou nas disputas pelo alto.
A alternativa do pelo jogo aéreo era evidente, e passou a ser usada à exaustão a partir do momento que o Paraguai percebeu que batia facilmente os defensores brasileiros. Não à toa, foi dessa maneira que marcou o gol da vitória com Peralta aproveitando cochilo de Khellven e Mycael já nos acréscimos do primeiro tempo. Vantagem justa que acabou determinando o placar.
Abusando do chuveirinho, os paraguaios abriram o campo e conseguiram travar os avanços dos laterais brasileiros, em especial pelo lado de Khellven. O Brasil dificilmente conseguia sair jogando, trocar passes e não tinha aproximação, facilitando a defesa adversária.
Ainda assim, teve chances de abrir o placar, é bem verdade. Todas as em jogadas de Endrick aliando técnica e força. Na primeira, driblou o goleiro, mas ficou sem ângulo. Depois, cobrou mal pênalti sofrido por ele próprio. Em seguida, levou a melhor em tranco com o zagueiro e chutou com perigo. E por último recebeu de Pirani para deixar JK praticamente com o gol vazio e finalizar para fora.
Pouco. Muito pouco para um Brasil que teve a melhor campanha da primeira fase, mas também pouco balançou as redes sem a presença decisiva de Endrick e John Kennedy. As 19 finalizações paraguaias contra apenas cinco da Seleção ajudam a explicar um pouco o que foi o jogo na tarde de segunda-feira em Caracas. Nem mesmo quando o Paraguai se recuou e apelou para cera, a Seleção conseguiu pressionar - na reta final, já sem Endrick em campo.
As baixas por lesão de três titulares reduziram as opções de Ramon Menezes, é importante pontuar. Michel, Kaiki Bruno e Marlon Gomes eram peças importantes, principalmente na organização defensiva, mas falta repertório para um time que já vê o sonho do tri olímpico ameaçado.
Com Venezuela e Argentina pela frente, o Brasil precisa vencer os dois jogos para chegar aos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Até quinta-feira, quando enfrenta os donos da casa, é necessário melhorar muito.
Fonte: DA REPORTAGEM
Veja Mais
A superação do agro vem do trabalho do produtor
Publicado em 10 de Março de 2025 ás 16h 03min
Avó e neta morrem em acidente após tentativa de ultrapassagem
Publicado em 10 de Março de 2025 ás 13h 09min
Smartwatch que salva vidas? IA do Google detecta parada cardíaca com alta precisão
Publicado em 10 de Março de 2025 ás 07h 07min