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Fraco desempenho nas pesquisas coloca Pivetta em alerta para 2026
02 de Setembro de 2025 as 08h 29min

O vice-governador Otaviano Pivetta afirma não temer possível aliança entre MDB e PL. Mas pesquisas recentes apontam que seu desempenho nas intenções de voto preocupa. A corrida ao Governo de Mato Grosso começa a revelar desafios estratégicos para pré-candidatos.
O governador em exercício e pré-candidato ao Palácio Paiaguás, Otaviano Pivetta, do Republicanos, declarou que não teme a possibilidade de uma aliança entre MDB e PL nas eleições do ano que vem.
Apesar do discurso confiante, o desempenho de Pivetta nas pesquisas recentes indica que há sim, motivos para preocupação. Estudos de intenção de voto mostram que ele ocupa o terceiro lugar na disputa, atrás de nomes mais consolidados como Wellington Fagundes, do PL, e Jayme Campos, do União Brasil. Esses números apontam claramente que o vice-governador terá que intensificar muito sua estratégia se quiser de fato competir de maneira competitiva.
A ameaça vem duas alas políticas que até ontem estavam na base de apoio do atual governo. A aproximação entre MDB e PL começou a ser cogitada após a deputada estadual Janaina Riva, presidente do MDB em Mato Grosso, sinalizar interesse em dialogar com Fagundes, seu sogro e também pré-candidato ao Governo. Nacionalmente, a aliança já ocorreu em eleições importantes, como em 2024, na disputa pela Prefeitura de São Paulo, quando o PL indicou o vice de Ricardo Nunes (MDB) e venceu o pleito.
Em Mato Grosso, entretanto, lideranças bolsonaristas demonstram resistência à parceria, por considerarem o MDB um partido mais ligado à esquerda. Para Pivetta, essas especulações são naturais. “Ano que vem a gente fala mais. Vamos trabalhar e aguardar”, afirmou.
O vice-governador reforçou ainda que não abrirá mão de princípios fundamentais na formação de coligações e que seu foco é ampliar o apoio dentro da base já existente, que inclui o União Brasil, o PSDB, o PSB, o Cidadania, o PP e o próprio Republicanos, partidos ligados ao governador Mauro Mendes.
Diante do fraco desempenho nas pesquisas, Pivetta precisará consolidar esses apoios e reforçar sua visibilidade para não ficar atrás na corrida eleitoral. A preocupação não é apenas com alianças, mas também com a percepção do eleitor sobre a competitividade de sua candidatura.
Em resumo, embora o vice-governador mostre confiança em público, os números e cenários apresentados sugerem que a estratégia eleitoral precisará ser intensa e bem articulada. O caminho para 2026 envolve negociações partidárias, fortalecimento de imagem e atenção aos movimentos de adversários mais bem posicionados.
CLEMERSON MENDES É EDITOR DE POLÍTICA DO DIÁRIO DO ESTADO MT
Fonte: CLEMERSON SM
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