Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Sábado, 26 de Julho de 2025

Noticias

FRAUDE DETECTADA: CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal conclui primeira etapa do relatório do combustível

Irregularidades tributárias foram levantadas

11 de Dezembro de 2019 as 09h 00min

Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

 

ASSESSORIA  DE IMPRENSA

O vice-presidente da CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal da Assembleia Legislativa, deputado Carlos Avallone (PSDB), apresentou na manhã de terça-feira (10) o relatório da sub-relatoria do setor de combustíveis.  O parlamentar expôs tópicos do departamento, após ouvir depoimentos de todos os setores da área com números assustadores de sonegações, irregularidades, fraudes operacionais, tributação e adulteração de combustíveis.

Ao final, Avallone propôs recomendações ao governo do estado; à Agência Nacional do Petróleo (ANP); aos distribuidores, revendedores de combustíveis e órgãos de defesa do consumidor; e também proposições legislativas com projetos de leis.

“Esse relatório concluiu 25% da missão entre os quatro temas escolhidos, o primeiro deles, o de combustíveis, está pronto. Temos que ressaltar o cumprimento da meta elaborada pela equipe técnica. Foram inúmeras oitivas, pesquisas, documentos adquiridos fora do estado que consistem em respaldos substanciais com vários diagnósticos”, assinalou o presidente da CPI, deputado Wilson Santos (PSDB).

Para ele, há propostas para o governo do estado que poderão combater os problemas dos combustíveis, reduzindo de maneira significativa a sonegação fiscal. “Ouvimos empresários do setor, distribuidores, representantes de conveniência, da Confederação Nacional dos Distribuidores, donos de postos de combustíveis e secretários estaduais”, acredita ele.

O relatório consta que em 2018, o Brasil deixou de arrecadar R$ 626,8 bilhões (7,7% do PIB). No mesmo ano em Mato Grosso, o estado deixou de arrecadar cerca de R$ 1,9 bilhão por conta da sonegação, que corresponde 1,5% do PIB estadual.

“Em Mato Grosso, de cada 100 reais de receita potencial do ICMS, 15,07 reais são sonegados. Entendo que baseados nesses dados, se eliminarmos a sonegação, a arrecadação tributária brasileira poderia se expandir em 23,1%, e a carga tributária diminuída em quase 30%, explicou Avallone.

As irregularidades tributárias levantadas pela CPI apontam sonegação, adulteração de combustível, vendas interestaduais fictícias, vendas sem nota fiscal e meia nota, cancelamentos de notas fiscais, falsa exportação apra a Bolívia e devedores contumazes.

Para as fraudes operacionais estão as bombas baixas, postos clones, álcool molhado, empresas de pequeno porte com ascensão exageradamente grande em curto espaço de tempo de operação e, as transportadoras cujos veículos fazem até quatro viagens levando combustível para outros estados.

Veja Mais

Botafogo passa por reformulação e reduz elenco com 12 saídas

Publicado em 26 de Julho de 2025 ás 12h 35min


Bioinsumos impulsionam inovação e crescimento no agronegócio

Publicado em 26 de Julho de 2025 ás 10h 32min


Formação e prêmio para empreendedores de negócios com impacto social e ambiental

Publicado em 26 de Julho de 2025 ás 08h 22min


Jornal Online

Edição nº1597- 26/07/2025