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GAÚCHA DO NORTE Produtora investe na produção de pitaya
Irene trabalha com viveiro de mudas há 6 anos e despertou a curiosidade após ler uma matéria
27 de Março de 2021 as 06h 20min
Pitaya também é chamada de “fruta-dragão” – Foto: DivulgaçãoDA REPORTAGEM
Popularmente chamada de “fruta-dragão”, a pitaya é uma fruta que chama a atenção pela sua beleza em um primeiro momento. Originária do México e de países da América Central, associada a riqueza de vitaminas, nutrientes e sabor, a pitaya tem conquistado seu espaço no Médio Araguaia, primeiramente em Canarana.
Recentemente, em Gaúcha do Norte, a pioneira na produção é Irene Flach Lenz. A produtora trabalha com viveiro de mudas há cerca de seis anos e despertou a curiosidade após ler uma matéria sobre a produção da pitaya em uma propriedade de Canarana.
“Pesquisei sobre a fruta, manejo, cultivo e cuidados e logo visitei a propriedade da ‘Maria’ Rita em Canarana. Foi ali que comprei as primeiras mudas e peguei muitas dicas para a produção da pitaya. Rita me apoiou muito e continua ajudando com sua experiência”, disse Irene.
Com uma janela de produção de novembro a abril, em dezembro de 2020, foram plantadas as primeiras 120 mudas de pitaya. Com três meses já foram colhidos os primeiros frutos, isso porque as mudas já eram grandes e foram tiradas em período de floração.
Com área de dois hectares destinado a produção e com adubação puramente orgânica, o objetivo da produtora é implantar em breve todas as estruturas de pergolados nas plantas e expandir o plantio para mil pés até final deste ano e posteriormente até três mil pés.
“Com a produção pretendo não só abastecer Gaúcha do Norte, mas também Primavera do Leste, Sorriso e Rondonópolis, que consomem a fruta que vem de grandes centros como São Paulo, lugares muito distantes, que para aguentar esse transporte as frutas precisam ser ainda um pouco verde”, apontou a produtora.
Quatro variedades de pitaya são cultivadas na propriedade: a de casca vermelha com polpa roxa, casca vermelha com polpa branca, casca amarela e polpa branca e a variedade Costa Rica, que também tem a casca vermelha e a polpa roxa, mas que se destaca pela sua doçura. “A doçura da pitaya é medida pelo brique, e esta Costa Rica é a variedade que tem o maior brique, é a mais doce entre as variedades”, comentou a produtora.
VIVEIRO
Na propriedade localizada há pouco mais de um km da cidade, Irene também cultiva seu viveiro de mudas que leva o nome de ‘Sempre Verde’, onde são estimadas mais de 40 mil mudas desde plantas voltadas para reflorestamento, ornamentais e pomares. “Tudo é trabalho, é investimento, mas é muito bom trabalhar com o que a gente gosta”, finalizou Irene.
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