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Governador defende legalização dos jogos de azar no Brasil
11 de Julho de 2025 as 09h 48min

O governador Mauro Mendes se posicionou a favor da legalização dos jogos de azar no Brasil. O texto, já aprovado na Câmara dos Deputados, prevê a liberação do funcionamento de cassinos, bingos, jogo do bicho e outras modalidades hoje praticadas de forma clandestina no país.
Segundo Mendes, é preciso encarar o tema com realismo e abandonar o que classificou como “hipocrisia” em torno da discussão. Para ele, a legalização vai permitir geração de empregos, aumento da arrecadação e regularização de uma atividade que, na prática, já existe em boa parte do território nacional. “Jogos clandestinos têm no Brasil inteiro e ninguém fala nada. Então vamos largar de ser hipócritas, oficializar, fazer pagar imposto, gerar riqueza, como no mundo inteiro tem”, declarou o governador.
Mauro também mencionou o potencial turístico de Mato Grosso como argumento a favor da medida. Ele afirmou que o estado possui regiões como o Pantanal e outros polos turísticos capazes de atrair investimentos e receber empreendimentos do tipo. “Se houver critérios no projeto, acredito que Mato Grosso tem plena condição de ser contemplado, com base em seu potencial turístico”, disse, ponderando que ainda não conhece os detalhes do texto.
O projeto em discussão autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos e em complexos integrados de lazer, como resorts e hotéis de alto padrão com ao menos 100 quartos, estrutura para eventos e atividades culturais.
Também devem ser regulamentadas apostas em corridas de cavalo e o funcionamento de máquinas caça-níqueis, com regras específicas para operação e arrecadação de impostos. O relator do projeto é o senador Irajá (PSD-TO), que já acolheu parte das emendas sugeridas durante a tramitação.
Irajá defende que a legalização vai trazer segurança jurídica, ampliar o controle sobre a atividade e coibir práticas criminosas associadas ao jogo ilegal.
Para o governador, a regulamentação é uma forma de modernizar a legislação e alinhar o país às práticas adotadas em outras economias. “Todos os países desenvolvidos têm cassinos e jogos regulamentados, gerando emprego, entretenimento e pagando impostos. Aqui no Brasil, continua tudo à margem da lei. Isso é atraso”, criticou.
Apesar do apoio de parte do setor produtivo e de gestores estaduais, a proposta ainda enfrenta resistência de grupos religiosos e conservadores, que apontam riscos sociais, como o aumento da dependência ao jogo.
Fonte: DA REPORTAGEM
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